SAÚDE

Mais fome no inverno? Aprenda a manter a saciedade em dias frios

Por Redação | Hospital São Vicente
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Divulgação
Além de fibras, proteínas e dos grãos, a inclusão de frutas deixa o cardápio mais completo e nutritivo, como orienta Fabiano dos Santos
Além de fibras, proteínas e dos grãos, a inclusão de frutas deixa o cardápio mais completo e nutritivo, como orienta Fabiano dos Santos

Um bolo de cenoura coberto com brigadeiro, acompanhado de uma xícara de chocolate quente, e uma fornada de pão de queijo pode ser uma opção convidativa para o lanche em dias de temperaturas baixas. Durante o almoço ou jantar, saborear um macarrão junto com batata frita aparenta ser prático para saciar a fome, que tende a aumentar no frio.

Segundo Fabiano dos Santos, nutricionista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), o aumento de apetite durante o inverno é considerado normal. “Nessa época do ano, o nosso corpo necessita de mais energia para se manter aquecido”, explica o profissional. Essa energia, “fabricada” no interior das células do corpo e que provém da ingestão de nutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), é conhecida como caloria.

Para o especialista do HSV é possível unir praticidade e saúde em um cardápio que aqueça o corpo humano. “Chás, caldos, sopas e alimentos ricos em fibras e proteínas são ótimas opções para ter saciedade e, consequentemente, diminuir o consumo de alimentos calóricos”, explica Fabiano. “Carne bovina magra, peito de frango, ovos e grãos, como linhaça, grão de bico e feijão”, elenca.

“Estar bem nutrido ajuda na regulação da temperatura corporal. É importante lembrar que um corpo bem hidratado também pode ajudar”, enfatiza o nutricionista.

Veio a vontade de doce. O que fazer?

Por ser o nutriente responsável pelo fornecimento de energia celular que ajudará, dentre outros processos, no equilíbrio da temperatura corporal, o carboidrato presente em pães, bolos, massas e doces pode se apresentar como uma alternativa mais rápida, fácil e motivo de “desejo”, especialmente após as principais refeições. “É uma questão fisiológica”, explica o nutricionista da unidade hospitalar que, ao mesmo tempo, levanta outra questão.

“O excesso, especialmente de doces, pode gerar inúmeros problemas de saúde, como diabetes, obesidade, e aumento do colesterol ruim. Se a pessoa for sedentária, a gravidade é ainda maior”, acrescenta. O segredo, segundo ele, é buscar o consumo equilibrado e moderado. “O chocolate, é possível investir no 70% cacau ou até mesmo consumir uma fruta para driblar o desejo”, aconselha.

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