É uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e vem crescendo cada vez mais, por estar associada ao nosso ritmo de vida atual. Sendo dividida por tipo 1 e 2, e o estágio inicial pré-diabete quando diagnosticado precocemente, que é o estágio inicial e reversível da doença. O tipo 1 é autoimune, em que o sistema imunológico ataca e destrói células beta do pâncreas, responsáveis pela produção da insulina, geralmente diagnosticado precocemente, principalmente em crianças e na adolescência.
Insulina é o hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue. A Diabetes tipo 2 é caracterizada por resistência à insulina, ou seja, o corpo produz insulina, porém não é aproveitada adequadamente; ambos os tipos de diabetes estão associados a várias complicações de saúde graves se não forem adequadamente controlados.
Entre as complicações agudas estão a hipoglicemia (níveis de açúcar no sangue muito baixos) e a cetoacidose (níveis de açúcar no sangue muito altos), ambas podem levar a sérias consequências, como coma e até mesmo à morte. Seus sintomas são: fome frequente; sede constante; vontade de urinar em mais frequência que o habitual, perda de peso não intencional; fraqueza; fadiga; mudanças de humor; náusea e vômito.
Complicações crônicas incluem doenças cardiovasculares, doença renal crônica, danos nos nervos (neuropatia), danos nos olhos (retinopatia) e danos nos pés que podem levar a amputações. A gestão eficaz da diabetes envolve monitorização regular dos níveis de açúcar no sangue, dieta equilibrada, atividade física regular, medicamentos quando necessários e, para algumas pessoas, insulina, acompanhamento com endocrinologista e nutricionista é essencial.
Além do manejo dos sintomas e da prevenção de complicações, a qualidade de vida é crucial para quem vive com diabetes. Isso inclui não apenas o controle rigoroso da glicemia, mas também o apoio emocional e psicológico, pois o diabetes pode ter um impacto significativo no bem-estar mental; já que o hormônio do estresse pode alterar a glicemia: no tipo 1 pode se elevar ou diminuir muito a glicemia; no tipo 2 o estresse tende apenas a elevar a glicemia. Sob estresse físico, como cirurgias ou doenças, a glicemia tende a subir tanto no tipo 1 quanto no tipo 2. A educação sobre a doença e o autocuidado são fundamentais para capacitar os pacientes a gerenciar sua condição de maneira eficaz.
Outra informação que devo salientar é a atenção em infecções do trato urinário, respiratório ou até mesmo de pele, pode, sim, atrapalhar o controle da glicemia. Quando você adoece, seu corpo naturalmente produz glicose adicional, fornecendo energia para combater a infecção, trazendo um descontrole glicêmico. A diabetes é uma condição complexa que requer atenção constante e cuidados multidisciplinares, sempre orientação e controle. Com um manejo adequado, é possível viver uma vida com mais qualidade e minimizar o risco de complicações sérias, destacando a importância do controle rigoroso.
Devo ressaltar os problemas causados por descompensação glicêmica, danos circulatórios, neuropatia diabética, afetando rins, olhos, amputações e risco aumentado de acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, já temos estudos apontando o risco aumentado para o Alzheimer, enfim, melhor caminho é a prevenção com atividade física, dieta moderada e controle.
Edvaldo de Toledo é enfermeiro, especialista em Gerontologia e Geriatria e apresentador do IssoPodAjudar, Podcast do Jornal de Jundiaí
(atendimento@edvaldodetoledo.com.br)
Comentários
1 Comentários
-
SANDRA DE JESUS CYRINO 26/07/2024Bom dia meu lindo gratidão pela as informações adoro aprender muito com você amo ?? muito suas dicas acompanho todas conhecimentos é meu forte para aprender com você bjs