O adolescente de 16 anos, apreendido na noite deste domingo (19), em sua casa, no bairro Jaguara, em São Paulo, após se entregar e confessar que matou o pai, Isac Tavares dos Santos, de 57 anos - que era guarda municipal de Jundiaí -, contou a um graduado da GMJ, que esteve no local para acompanhar a ocorrência, que já vinha planejando matar toda a família há pelo menos dois anos, pensando em ficar com os bens. O jovem confessou que matou não só o pai, mas também a mãe e a irma, todos baleados, justificando à polícia que estava furioso após discussões entre eles, e após terem tirado dele o computador e o celular.

Tão logo soube do caso, a GMJ enviou representantes da Corporação para acompanhar o registro da ocorrência. De acordo com o subinspetor Da Mata, que esteve no local, ele conversou com o adolescente suspeito, que lhe contou que já vinha matutando há cerca de dois anos, sobre matar a família. "Disse que os matou na sexta e ainda foi à academia no final de semana e no domingo ainda pediu uma pizza (antes de chamar a PM e se entregar). Contou ainda que, sabendo que era menor de 18 anos, não iria ficar mais de três anos apreendido e, quando saísse, os bens da família seriam dele".

NOTA

A GM de Jundiaí soltou uma nota sobre o caso: "A Unidade de Gestão de Segurança (UGSM) e a Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ) lamentam o ocorrido e prestará todo o  suporte necessário à família do integrante da corporação. O GM Isac Tavares dos Santos de 57 anos estava lotado no destacamento Florestal. Prestativo e dedicado, estava na GMJ desde 2012."

ENTENDA O CASO

GM de Jundiaí e família são executados pelo filho dentro de casa