OPINIÃO

O Ressurgimento do Disco de Vinil

21/04/2024 | Tempo de leitura: 1 min

Em 20 de abril comemora-se o Dia Nacional do Disco de Vinil, marco relevante para reflexão sobre a imprescindibilidade da música na vida das pessoas, como papel fundamental no desenvolvimento pessoal e cultural.

Tal celebração teve início no ano de 1978, no Rio de Janeiro, através da Lei Municipal nº 78, em homenagem ao músico Ataulfo Alves, que faleceu em 20 de abril de 1968. Também nesta data, anualmente, se realizava a feira do disco, tradicional na cidade carioca.

O primeiro disco de vinil foi produzido em 1948, pelo engenheiro americano Peter Carl Goldmark, visando substituir a mídia de goma-laca, com um produto mais leve, resistente e tecnológico, o que facilitava sua fabricação e comercialização em maior escala.

Apesar de ter caído em desuso em razão de novas formas de reprodução, os especialistas apontam que este formato é o que possibilita uma experiência sonora mais completa, com maior qualidade, fidelidade e clareza ao ouvinte.

Hoje, o disco de vinil, que havia se tornado item de colecionador, representa um mercado em crescimento, com aumento de 15% em 2023, apresentando vendas de aproximadamente 4 milhões de unidades no ano, em todo o mundo.

Com novas tecnologias e facilidades ou não, é impossível negar que não há sensação igual a de ouvir um "bolachão" (como também é chamado o disco de vinil), segurando seu encarte e acompanhando as letras e imagens do álbum. É uma vivência completa da arte única que é a música e que, por sorte e resistência dos saudosistas, ainda permanece viva.

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas. Autor de diversos livros (martinelliadv@hotmail.com).

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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