TEMPORARIAMENTE

Homem preso pelo homicídio de Renan Miossi ficará em Campo Limpo Paulista

O prazo da prisão temporária é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30; o delegado espera concluir e relatar o inquérito à Justiça dentro do primeiro prazo, com o pedido da preventiva

Por Fábio Estevam | 18/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Polícia

JORNAL DE JUNDIAÍ

O delegado foi o responsável pelo pedido de prisão, que possibilitou a captura
O delegado foi o responsável pelo pedido de prisão, que possibilitou a captura

Durante entrevista coletiva à imprensa, na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em Jundiaí, na noite desta quarta-feira (17), para falar sobre a captura do homem apontado pelas investigações, como autor do homicídio do supervisor de vendas Renan Sposito Miossi, o delegado-assistente Roberto Souza Camargo informou que, durante a prisão temporária, o suspeito ficará em uma cela do Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.

"A prisão temporária solicitada por nós e expedida pela Justiça é por 30 dias. Durante esse tempo ele ficará em Campo Limpo Paulista, ou até que solicitemos sua prisão preventiva, permitindo assim que ele seja levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP), de Jundiaí. E eu espero de fato concluir e relatar esse inquérito, com o pedido de preventiva, dentro deste prazo", salientou o delegado, que tem possibilidade por lei, pedir a prorrogação da temporária, caso entenda necessário mais tempo para concluir as investigações.

Durante o atendimento à imprensa, Roberto Camargo também comemorou o desfecho. "Foi graças a um trabalho de inteligência da DIG que encontramos o corpo nesta semana, o que permitiu fazer o pedido de prisão do investigado, resultando nesta noite em sua captura, feita pela Polícia Militar. Ele confessou o crime, alegando que o praticou enquanto fazia massagem na vítima. Ele alega que é massagista e já havia atendido a vítima por algumas vezes".

O CASO

Na última sexta-feira, Renan Sposito Miossi saiu de casa, em Jundiaí, para trabalhar na região de Campinas, onde atua como supervisor de vendas. Neste dia ele trabalhou na companhia de uma amiga, tendo sido a última pessoa conhecida dele a vê-lo com vida. Com a demora dele em retornar para casa, a família registrou Boletim de Ocorrência de desaparecimento e em pouco tempo e conseguiu que toda a comunidade das redes sociais e imprensa aderissem a uma campanha para localizá-lo.

Na tarde de sábado a PM localizou o carro dele, no bairro Jacaré, em Cabreúva, sendo conduzido justamente pelo homem agora indiciado pela sua morte. Na ocasião, porém, como não se sabia ao certo o que havia acontecido, o carro não tinha queixa de roubo ou furto e não havia materialidade que justificasse à Justiça a prisão dele naquele momento, motivo pelo qual foi solto - apesar de ter entrado em contradição em seus relatos naquele sábado à tarde, ocasião de sua abordagem, ele não pode ser preso.

Já na noite de segunda-feira, durante investigações e diligências, os detetives da DIG conseguiram localizar o corpo de Renan Miossi, em uma casa alugada no bairro Eloy Chaves - a partir deste momento estava sacramentado que de fato não se tratava mais de um desaparecimento e sim de um homicídio. Mais do que isso o imóvel onde o corpo foi encontrado estava sob locação do suspeito detido e liberado inicialmente em Cabreúva, o que se transformou em prova que possibilitou o pedido de prisão perante a Justiça.

O desfecho, portanto, aconteceu na noite desta quarta-feira, com a captura dele, feita por PMs em Cabreúva.

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