OPINIÃO

Conscientização sobre a doença de Parkinson

14/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min

Abril recebe o título de Mês de Conscientização sobre a Doença de Parkinson, instituído pela Lei 14.606/2023, possuindo a tulipa vermelha como símbolo. A época escolhida é em função de duas datas comemorativas sobre o tema.

Além do dia quatro, que é considerado o Dia Nacional do Parkinsoniano, 11 de abril é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. Data esta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde, no ano de 1998, visando esclarecer informações sobre esta condição e difundir as possibilidades de tratamento.

A doença de Parkinson foi diagnosticada, pela primeira vez, em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. Desde então, tal enfermidade crônica vem sendo abordada com a atenção necessária, tendo em vista seus sintomas predominantes de comprometimento do sistema motor, com tremores.

Em recente documentário, lançado em 2023, Michael J. Fox, famoso pelo protagonismo na trilogia "De Volta para o Futuro", relata como é a coexistência com o Parkinson. O ator menciona que foi difícil a aceitação, mas é possível conviver com a doença, encabeçando um movimento global de conscientização.

No Brasil, além de benefícios previdenciários, em que pode ser concedido auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, é garantida a isenção de imposto de renda ao portador desta condição. Isso para que tal pessoa consiga ter maior qualidade de vida, focando em seu tratamento, normalmente muito custoso.

É muito importante esclarecer e alertar a sociedade sobre a doença de Parkinson e as demais doenças parkinsonianas, difundindo informações corretas sobre esta condição, que é a intenção deste texto. Trata-se de uma situação que exige empatia, diante dos desafios que o parkinsoniano enfrenta, podendo este ter uma melhor condição para conviver em sociedade, tanto pelo avanço da medicina e medidas governamentais, como pela compreensão e auxílio de todos.

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas. Autor de diversos livros.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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