TURISMO

Roteiro econômico: 5 lugares gratuitos para visitar em Jundiaí

O Jornal de Jundiaí escolheu 5 opções de lugares para visitar em Jundiaí e o melhor, todos são gratuitos

Por Rafaela Silva Ferreira | 18/03/2024 | Tempo de leitura: 5 min

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Os jardins do Museu Solar do Barão ficam abertos diariamente, das 10h às 17h
Os jardins do Museu Solar do Barão ficam abertos diariamente, das 10h às 17h

Jundiaí é mais do que a “Terra da Uva”. Ela reserva diversas opções de lazer e cultura para seus moradores e visitantes. Se você está em busca de lugares gratuitos para conhecer no município, confira a lista feita pelo JJ com cinco opções imperdíveis.

1) Parque da Cidade

Inaugurado em 2004, o Parque da Cidade fica às margens da represa que abastece Jundiaí, e é um dos mais visitados pela população jundiaiense. Com 500.000 m², oferece áreas para piquenique, caminhadas ecológicas, leitura e diversão. Conta com duas pistas de cooper de 2,1 quilômetros cada, aparelhos de ginástica, bebedouros, sistema de som e duchas. O local conta, também, com jardim japonês, anfiteatro ao ar livre e áreas para apresentações artísticas. Há ainda parque de diversões, mesas de jogos (xadrez, damas e dominó), quadras poliesportivas, futebol de areia, trilhas e um píer para pequenas embarcações.

Não é permitida a entrada de animais domésticos, o estacionamento e a entrada são gratuitos e o espaço é adaptado para portadores de necessidades especiais.

Localizado na Rodovia João Cereser, km 66 - Pinheirinho, funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 19 horas, com entrada até as 18 horas. Sábado, domingo e feriado das 6h30 às 18 horas, com entrada até as 17 horas.

2) Jardim Botânico

Localizado na Av. Antônio Frederico Ozanan, 6400 – Vila Hortolândia e aberto todos os dias, das 7h às 17h, o Jardim Botânico de Jundiaí Valmor de Souza (JBJ) – SP foi inaugurado em 29 de dezembro de 2004, com uma área de 150.000 m², surgiu como uma proposta de recuperação de uma área pública com longo histórico de degradação. Esta área se encontrava abandonada com infestação de gramíneas exóticas, lixos e entulhos.

Historicamente, esta área sofreu processos antrópicos que aceleraram sua degradação ao longo das décadas. Entre estes processos destacaram-se as atividades de extrativismo mineral, deposição de resíduos e sucessivos incêndios que modificaram a vegetação natural e causaram danos na vegetação que resistiu.

A proposta inicial de recuperação da área visava apenas à implantação de um grande jardim para enriquecer e reabilitar o espaço, disponibilizando uma nova área verde de lazer para o município de Jundiaí, mas após discussão técnica com a apresentação da proposta de um Jardim Botânico, esta foi aceita pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos que iniciou sua a construção imediatamente.


3) Museu Histórico e Cultural de Jundiaí

Localizado no centro da cidade, o museu conta com um acervo que retrata a história e a cultura de Jundiaí e região. Foi criado pela lei municipal nº 406, em 10 de junho de 1955, como forma de preservar e democratizar a História e a Cultura do Município. Sua inauguração, no entanto, realizou-se somente em 28 de março de 1965, durante a gestão do prefeito Pedro Fávaro e seu primeiro responsável foi o Padre Antônio Tolloi Maria Stafuzza.

Desde a sua fundação, o Museu teve seu funcionamento em diversos espaços, como o Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva), em imóvel na Praça dos Andradas e na rua Rangel Pestana, onde também teve seu acervo armazenado durante o período em que ficou fechado.

A transferência do Museu para o Solar da Barão aconteceu somente em 1982, quando foi reinaugurado, em 08 de maio daquele ano. O edifício, localizado em pleno Centro Histórico do Município, teve sua construção iniciada na década de 1790 e serviu de residência para os Queiroz Telles, expoente família da aristocracia cafeeira e canavieira do interior do Estado de São Paulo. O nome “Solar do Barão” faz referência a Antônio de Queiroz Telles, o barão de Jundiaí. Sua fachada e estrutura atuais resultam de reforma na década de 1860, resultado da opulência da economia cafeeira e da chegada da ferrovia ao Município.

Em sua estrutura, o Solar conta com salas para exposições, onde alternam-se mostras temporárias de diversos temas e o acervo permanente do Museu Histórico e Cultural. O Solar possui ainda um salão auditório, a Sala Jahyr Accioly de Souza, com capacidade para 80 pessoas, utilizada para audições, palestras e reuniões.

Os jardins ficam abertos diariamente, das 10h às 17h; já o Museu permanece fechado para manutenções em geral e montagem de nova exposição.

4) Parque do Corrupira

O Parque do Trabalhador, também conhecido como Parque do Corrupira, localizado no bairro de mesmo nome, possui dezenas de quiosques, cada qual com sua churrasqueira, uma área para eventos onde se realizam espetáculos populares, trenzinho, sistema de som, áreas para piqueniques, além de amplo estacionamento para carros.

O parque foi inaugurado em 7 de outubro de 1979 e reformado em 2000, ocupando área de 225 mil m², sendo 140 mil m² de mata nativa, considerado atualmente reserva biológica.

As crianças até 12 anos podem se divertir nos parquinhos à vontade, já o trenzinho disponível funciona de quinta, sexta e sábados, das 15h às 16h. E aos domingos, 13h30 às 16h.

É Proibido entrar com animais, bicicletas, patins, patinetes ou soltar pipa.

5) Adega Maziero

A família Maziero chegou ao Brasil em 1888 e foi encaminhada para a cidade de Araras, onde deveria trabalhar nas fazendas de café da região.

Após alguns meses, morando em Araras, João Maziero recebe a visita do então amigo e companheiro de viagem Leopoldo Mingoti, que havia sido deslocado para o trabalho nos cafezais de Jundiaí, Leopoldo oferece a João terras em Jundiaí, na região conhecida hoje como Caxambu. João aceita e passa a morar em Jundiaí e como todo italiano, começa a plantar uva e produzir vinho em sua propriedade.

A venda do vinho começou em 1954, quando Pedro Maziero, ainda criança, resolveu vender parte do vinho produzido na propriedade. A partir daí, a família além de comercializar uvas, passou a produzir vinho mantendo a tradição.

Fundada há mais de 60 anos, a Adega Maziero, atualmente administrada por Pedro Maziero e seu filho Clemente Natal Maziero, foi a adega escolhida para produzir o vinho que o Papa Bento XVI celebrou a missa em sua vinda ao Brasil em 2007. O vinho servido para a celebração foi o Rosé Suave.

Em 2013 a Adega Maziero voltou a fornecer o vinho que foi servido no almoço do Papa Francisco em sua visita ao Brasil. O vinho servido foi o Moscato Seco e o Bordô Seco para o almoço e Rosé para a celebração.

Hoje, localizada na avenida Maria Negrini Negro, 2051 - Caxambu, funciona de segunda a sábado das 8h às 17h. Domingos e feriados das 8h às 15hrs.

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