BODYBUILDING

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Fisiculturista supera preconceito e comemora crescimento feminino

Fisiculturista supera preconceito e comemora crescimento feminino

A fisiculturista jundiaiense, Nathalia Prado, de 30 anos, subiu aos palcos em uma competição de bodybuilding pela primeira vez

A fisiculturista jundiaiense, Nathalia Prado, de 30 anos, subiu aos palcos em uma competição de bodybuilding pela primeira vez

Por Luana Nascimbene | 17/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min

Por Luana Nascimbene
17/09/2023 - Tempo de leitura: 3 min

DIVULGAÇÃO

Nathália saiu com três troféus de seu primeiro campeonato

A fisiculturista jundiaiense, Nathalia Prado, de 30 anos, subiu aos palcos em uma competição de bodybuilding pela primeira vez e conquistou três títulos. Porém, antes de estrear no esporte, a atleta superou preconceitos que rodeiam a modalidade e precisou se preparar psicologicamente para ingressar no mundo do fisiculturismo. Em entrevista ao programa Difusora 360, da Rádio Difusora Jundiaí 810 AM, Nathalia contou sobre sua recente trajetória na musculação e como lidou com o machismo vindo até da própria família.

Em sua primeira competição, a Muscle Contest Ipiranga, em São Paulo, a jundiaiense foi campeã pela categoria Wellness, que avalia coxas, glúteos, cintura e percentual de gordura das competidoras. Nathalia conquistou três troféus: 1º lugar na categoria Estreantes, 3º lugar na Open A, e 4º lugar na Novice.

TRAJETÓRIA

A fisiculturista sempre enxergou a musculação como hobby. Formada em nutrição e amante do mundo fitness, Nathalia sempre teve muita proximidade com a musculação. Em 2022 ela começou a enxergar a rotina de treinos como um esporte de alto rendimento e decidiu investir no bodybuilding, mas a caminhada foi de muito esforço, suor e obstáculos. "Eu sempre pratiquei musculação, mas nunca tive constância e disciplina. Comecei a pegar firme nos treinos durante a pandemia, em 2020. Fui pegando gosto por essa rotina e em pouco tempo já tinha se tornado prioridade na minha vida. Estava percebendo a evolução no meu corpo e aderi a esse estilo de vida, mas no início o fisiculturismo nem passava pela minha cabeça. Em 2022, quando decidi, junto com meu treinador, que queria começar a competir, percebi que ainda precisava mudar muitas coisas na minha vida", contou a atleta.

Nathalia revelou que sempre levou uma vida boêmia e precisou abandonar esse estilo de vida "baladeiro" para focar nos seus objetivos na musculação. "Eu sempre fui de sair aos finais de semana para beber e curtir com os amigos, e chegou um momento da minha vida que eu não estava mais vendo resultados no meu corpo, por causa da falta de disciplina e alimentação desregrada. Ou eu mudava a rotina ou não iria alcançar meus objetivos na musculação. Então eu abri mão desse estilo de vida e foquei 100% no fisiculturismo e o meu corpo reagiu muito bem a essas mudanças. Foi um processo muito natural e me apaixonei logo de cara. Depois que mergulhei de cabeça nesse esporte, tudo começou a melhorar na minha vida."

A preparação para um fisiculturista subir ao palco pode ultrapassar um ano. Treinos pesados, alimentação regrada e sono regulado fazem parte da rotina dos atletas. "Eu costumo dizer que a diferença entre uma pessoa que pratica musculação com disciplina e foco para um fisiculturista é apenas a data da competição. Os treinamentos e o dia a dia são os mesmos. Quando vai chegando mais perto do torneio, o foco tem que ser redobrado e não podemos falhar no processo. Passamos pelas etapas do 'cutting', que é uma estratégia alimentar para diminuir o peso corporal, perdendo o máximo de gordura e o mínimo de massa muscular, e treinamos as poses que apresentamos no palco."

DESAFIOS

A satisfação com seu corpo e as conquistas obtidas no fisiculturismo só vieram depois de muito esforço. Nathalia precisou lidar com preconceitos e desabafou sobre o desgaste mental que supera todos os dias. "A terapia sempre me acompanhou nesse processo. É uma rotina totalmente desgastante, não só a parte física, mas a psicológica também, porque a preparação exige muito do atleta e o corpo só vai estar bem se a mente também estiver. Infelizmente sofri muitos julgamentos, machismo e tive que ouvir comentários ofensivos até da minha família. Frases como 'vai ficar com corpo de homem', 'está ficando masculinizada' ou 'esse esporte não é para mulher' me acompanharam durante toda minha preparação. A primeira reação das pessoas foi julgar a minha aparência."

A jundiaiense superou os comentários negativos e mostra, a cada dia, que as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço no universo do bodybuilding. "O fisiculturismo sempre foi tachado como um esporte para homens. Hoje em dia, felizmente, muitas mulheres estão aderindo à modalidade. Fico muito feliz com esse crescimento e acredito que só tende a aumentar", comemora Nathalia.

A fisiculturista jundiaiense, Nathalia Prado, de 30 anos, subiu aos palcos em uma competição de bodybuilding pela primeira vez e conquistou três títulos. Porém, antes de estrear no esporte, a atleta superou preconceitos que rodeiam a modalidade e precisou se preparar psicologicamente para ingressar no mundo do fisiculturismo. Em entrevista ao programa Difusora 360, da Rádio Difusora Jundiaí 810 AM, Nathalia contou sobre sua recente trajetória na musculação e como lidou com o machismo vindo até da própria família.

Em sua primeira competição, a Muscle Contest Ipiranga, em São Paulo, a jundiaiense foi campeã pela categoria Wellness, que avalia coxas, glúteos, cintura e percentual de gordura das competidoras. Nathalia conquistou três troféus: 1º lugar na categoria Estreantes, 3º lugar na Open A, e 4º lugar na Novice.

TRAJETÓRIA

A fisiculturista sempre enxergou a musculação como hobby. Formada em nutrição e amante do mundo fitness, Nathalia sempre teve muita proximidade com a musculação. Em 2022 ela começou a enxergar a rotina de treinos como um esporte de alto rendimento e decidiu investir no bodybuilding, mas a caminhada foi de muito esforço, suor e obstáculos. "Eu sempre pratiquei musculação, mas nunca tive constância e disciplina. Comecei a pegar firme nos treinos durante a pandemia, em 2020. Fui pegando gosto por essa rotina e em pouco tempo já tinha se tornado prioridade na minha vida. Estava percebendo a evolução no meu corpo e aderi a esse estilo de vida, mas no início o fisiculturismo nem passava pela minha cabeça. Em 2022, quando decidi, junto com meu treinador, que queria começar a competir, percebi que ainda precisava mudar muitas coisas na minha vida", contou a atleta.

Nathalia revelou que sempre levou uma vida boêmia e precisou abandonar esse estilo de vida "baladeiro" para focar nos seus objetivos na musculação. "Eu sempre fui de sair aos finais de semana para beber e curtir com os amigos, e chegou um momento da minha vida que eu não estava mais vendo resultados no meu corpo, por causa da falta de disciplina e alimentação desregrada. Ou eu mudava a rotina ou não iria alcançar meus objetivos na musculação. Então eu abri mão desse estilo de vida e foquei 100% no fisiculturismo e o meu corpo reagiu muito bem a essas mudanças. Foi um processo muito natural e me apaixonei logo de cara. Depois que mergulhei de cabeça nesse esporte, tudo começou a melhorar na minha vida."

A preparação para um fisiculturista subir ao palco pode ultrapassar um ano. Treinos pesados, alimentação regrada e sono regulado fazem parte da rotina dos atletas. "Eu costumo dizer que a diferença entre uma pessoa que pratica musculação com disciplina e foco para um fisiculturista é apenas a data da competição. Os treinamentos e o dia a dia são os mesmos. Quando vai chegando mais perto do torneio, o foco tem que ser redobrado e não podemos falhar no processo. Passamos pelas etapas do 'cutting', que é uma estratégia alimentar para diminuir o peso corporal, perdendo o máximo de gordura e o mínimo de massa muscular, e treinamos as poses que apresentamos no palco."

DESAFIOS

A satisfação com seu corpo e as conquistas obtidas no fisiculturismo só vieram depois de muito esforço. Nathalia precisou lidar com preconceitos e desabafou sobre o desgaste mental que supera todos os dias. "A terapia sempre me acompanhou nesse processo. É uma rotina totalmente desgastante, não só a parte física, mas a psicológica também, porque a preparação exige muito do atleta e o corpo só vai estar bem se a mente também estiver. Infelizmente sofri muitos julgamentos, machismo e tive que ouvir comentários ofensivos até da minha família. Frases como 'vai ficar com corpo de homem', 'está ficando masculinizada' ou 'esse esporte não é para mulher' me acompanharam durante toda minha preparação. A primeira reação das pessoas foi julgar a minha aparência."

A jundiaiense superou os comentários negativos e mostra, a cada dia, que as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço no universo do bodybuilding. "O fisiculturismo sempre foi tachado como um esporte para homens. Hoje em dia, felizmente, muitas mulheres estão aderindo à modalidade. Fico muito feliz com esse crescimento e acredito que só tende a aumentar", comemora Nathalia.

1 COMENTÁRIOS

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  • MARCELO DE JESUS
    17/09/2023
    Sucesso na sua vida .parabéns