Opinião

Cultivemos o ideal de conservação ambiental!

10/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min

A natureza, sabiamente, guarneceu o nosso planeta com a camada de ozônio. Ela funciona como um escudo que nos protege dos raios solares de intensidade mais elevada, perigosos e maléficos à vida. Por exemplo, o câncer de pele, uma das doenças que mais mata atualmente no mundo, é consequência da exposição a eles. O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude. Difere do oxigênio, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula daquele possui dois átomos, uma molécula deste possui três.

O homem tem lançado grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera, o que está causando diminuição da camada e aquecimento em nível global. Essas situações estão acarretando sérios transtornos ao clima e diretamente a todo o mundo em geral. Por isso, existe o Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio, celebrado em 16 de setembro, sábado próximo e data que marca o aniversário da ratificação do Protocolo de Montreal, ocorrido em 1987. O tratado visa à redução e à proibição de substâncias que a destroem a como os gases CFC, proibidos em 2000 e que eram muito utilizados em geladeiras. Quase todos os países assinarem esse documento. Os Estados Unidos, no entanto, não o fizeram sob alegações infundadas e extremamente materialistas.

No entanto, temos uma grande responsabilidade. Desta forma, nossa tarefa, principalmente por ocasião da data comemorativa é conscientizar as pessoas de que a camada desempenha uma função importante na vida terrestre e marinha. Necessitamos fazer nossa parte para sua preservação. Combustíveis fósseis, como o petróleo, além de poluírem muito, não são renováveis. Quando transformados em materiais como plásticos, não são biodegradáveis, ou seja, nunca mais voltarão a fazer parte da natureza novamente. Nossa solução é substituir carros a gasolina por carros a álcool (renovável e menos poluente), reciclar sempre que possível embalagens plásticas e diminuir a liberação de gases comprando produtos (geralmente sprays, aparelhos de refrigeração e extintores de incêndio) que não contenham CFC (geralmente vêm acompanhados de um selo identificador nesse sentido).

Ser uma pessoa consciente é pensar sempre no nosso futuro, que passa, de qualquer forma, pela preservação do nosso meio ambiente. Vamos pensar sempre nisso. Nessa trilha, devemos despertar e cultivar o ideal de conservação ambiental, propagando a consciência ecológica para que a natureza que ainda existe consiga recompor com equilíbrio e em caráter permanente. Vamos refletir sobre a interminável oposição entre desenvolvimento e preservação do ambiente, consolidando um compromisso com o futuro, em favor de uma existência mais saudável tendo em vista, que a vida é um dom divino e ninguém pode se eximir da responsabilidade por sua preservação, seja rico ou pobre. Efetivamente, essa proteção não é uma tarefa exclusiva das autoridades, mas um compromisso de toda a sociedade.

DIA DA CRUZ - Em 14 de setembro, quinta-feira próxima, celebra-se o Dia da Cruz, em homenagem ao grande símbolo cristão. Na realidade, a tradição católica comemora nesta data a chamada Festa de Exaltação da Santa Cruz, onde diferente do que ocorre no feriado de sexta feira santa, paixão de Cristo e crucificação, tem-se o objetivo de exaltar esse instrumento pelo qual se acredita que Jesus alcançou a vitória sobre a morte e os pecados. Devemos refletir, por isso, sobre o mundo atual, marcado pelas desigualdades, egoísmos e injustiças, e passarmos a lutar contra as malesas reinantes. Invoquemos nessa trilha, Cora Coralina: "Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade..."

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor, professor universitário e ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas (martinelliadv@hotmail.com)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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