Quanto calor político esperado para essa semana, destaco o hacker Walter Delgatti, que afirmou que entrava no Ministério da Defesa pela porta do fundo, para que não ficasse registrada nos sistemas da portaria principal, e que nesses encontros, ele orientou a íntegra do conteúdo do relatório do Ministério da Defesa, sobre as urnas eletrônicas entregue ao Tribunal Superior Eleitoral, após as eleições presidenciais. Será mesmo?

Na verdade, uma massa de ar quente e seco ganha força sobre o Brasil no decorrer desta semana e deverá expandir sua atuação sobre praticamente todas as regiões do Brasil, no período entre 21 e 26 de agosto de 2023. Em Minas Gerais e São Paulo, ao longo de agosto há um aumento do calor e em algumas situações especiais há incursões de ar quente até sobre os estados da região sul, provocando extremos de calor, em relação ao padrão normal de temperaturas para esse mês.

Na política, a temperatura aumenta, com a possibilidade de perícia dos celulares apreendidos com o advogado Frederick Wassef, principalmente o celular privativo, que para todos os efeitos suspeita-se que era o canal de comunicação entre Wassef e o Presidente Bolsonaro. Porém, muitas vezes a previsão falha, espera-se uma tempestade, mas o que vem é um dia limpo e ensolarado.

As mudanças climáticas, apontam que a diferença do calor desta terceira semana de agosto em relação ao que já ocorreu no mês, é que agora o calor intenso, bastante acima do normal, poderá ser observado de forma ampla no Brasil, atingindo vários estados de diferentes Regiões, ao mesmo tempo.

A previsão do tempo prevê que “desta vez estamos falando de temperaturas que podem passar dos 38°C em Campo Grande, dos 41°C em Cuiabá, dos 38°C em Goiânia, dos 34°C em Brasília, 33/34°C em São Paulo (o recorde é 33,0°C) e 38/39°C no Rio. São recordes históricos para agosto que podem ser renovados!”

Diante das elevadas temperaturas tanto no clima quanto na política, verifico que a interferência humana no planeta está ocasionando importantes mudanças negativas a nível mundial e a tendência não é animadora, uma vez que se a Terra queima por conta do desmatamento e do uso de combustíveis fósseis, como esperar um equilíbrio do clima e das temperaturas. E o que dizer da política, que aquecida pelas intrigas, perseguições e interesses duvidosos também queima, como esperar um cuidado especial com o povo, perdeu-se o foco.

José Roberto Charone é advogado (charoneadvogados.com.br)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI