
Nos primeiros cinco meses deste ano, os Centros de Assistência Psicossocial (Caps) de Jundiaí registraram 31.592 atendimentos, média de 6.318,4 por mês, mais de 200 por dia. Em todo o ano passado, foram 67.719 pessoas atendidas, que buscaram por ajuda em uma das unidades do Caps, média de 5.643,25 por mês, ou 185,5 em média por dia. Os dados são da Unidade de Promoção de Saúde (UGPS).
Há em Jundiaí três Caps, no Jardim Paulista, na Vila Hortolândia, no Anhangabaú, voltado a adultos com problemas relacionados ao uso de álcool e drogas, e o Infantojuvenil, também no Anhangabaú.
DEMANDA
Em audiência pública voltada à discussão da segurança em Jundiaí, o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, falou sobre essa demanda, sendo um dos pontos em que a sociedade mudou após a pandemia. "Nós temos um volume de pessoas muito grande nas filas dos nossos Caps e nas filas dos serviços que são de assistência e voltados à área de psiquiatria. As alas de psiquiatria dos hospitais, que antes ficavam vazias, voltaram a ficar cheias. Os serviços de saúde, como os Caps, que são os Centros de Atenção Psicossocial, voltaram a ter fila. Cada vez mais, um número grande de pessoas procura esses serviços e o que a gente percebe é que as doenças socioemocionais alcançaram os jovens e as crianças."
A UPGS informa ainda que, nos Caps, o atendimento é porta aberta, com acolhimento e encaminhamento para os cuidados específicos, conforme a avaliação e priorização identificada. Os atendimentos também podem ser feitos pela Atenção Básica, com os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), que contam com psiquiatra para o cuidado específico dos casos, bem como demais profissionais multidisciplinares para a oferta completa de assistência. Ainda há a oferta de teleinterconsulta, na rede de Atenção Básica, para que o paciente não precise se deslocar do território para o atendimento especializado.