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23 de abril de 2024
JUDÔ ESPECIAL
Apae de Franca quer levar pessoas com Down para Olimpíadas de Judô
'Os ganhos são perceptíveis, vemos o afeto entre eles e a alegria que demonstram durante as aulas”, afirma Alex Fabiano Souza, educador físico da instituição.
Por Gabriel Garcia | 22/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
Apae Franca/Divulgação
O judô, um dos projetos da Apae de Franca (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), é uma arte marcial que há cerca de um ano tem melhorado a saúde dos participantes em vários aspectos. Agora, a entidade também tem o objetivo de competir com o esporte nas Olimpíadas da modalidade.
“Estamos em processo de lapidação do judô, e a expectativa é alçar novos voos. Na Apae, recebemos total apoio da diretoria na parte desportiva, com a prática de diferentes modalidades, como o basquete, o futebol e o judô, o que nos permite desenvolver as habilidades dos alunos, explorando as suas potencialidades”, diz Alex Fabiano Souza, educador físico da instituição.
A Apae relata que a prática da arte marcial tem ajudado a melhorar a saúde física, cognitiva e emocional de quem a prática. “O judô é uma filosofia oriental, e a gente trabalha muito o respeito mútuo, a compreensão, a tolerância. Os ganhos são perceptíveis, vemos o afeto entre eles e a alegria que demonstram durante as aulas”, afirmou Alex.
De acordo com a Apae, a instituição sempre marca presença em competições em todo o país, com os atendidos sempre se destacando no esporte.
O jovem Anderson Augusto Ferreira, de 20 anos, tem Síndrome de Down e é atendido pela Apae desde criança. Todos os dias ele frequenta a instituição, e as atividades esportivas fazem parte da sua rotina. “Gosto demais da parte de esportes aqui na Apae. Faço futebol, atletismo e judô, gosto muito dos treinos”.
Wilton Donizetti Romão Júnior é um dos 14 alunos da turma de judô Down masculino. De todas as modalidades com as quais tem contato na Apae, o judô, afirma ele, é o preferido. “Gosto dos treinos, acho a turma legal”.
Dia da Síndrome de Down
Dia 21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down – a doença conhecida como trissomia do cromossomo 21, a alteração genética que faz a pessoa ter três cromossomos no lugar de dois, no par 21.
O portador da síndrome é caracteristicamente marcado pelos olhos oblíquos, rosto arredondado, diminuição do tônus muscular e comprometimento intelectual.
A Apae oferece atendimento especial, com profissionais especializados, visando a inclusão deste público no meio escolar, social e profissional.
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