CAMPO LIMPO

Polícia procura por mulher que fugiu após entregar bebê a uma desconhecida na rua

A situação chamou a atenção de alguns populares, no momento em que ela se aproximou de uma mulher e entregou o bebê, dizendo coisas desconexas, inclusive pedindo desculpas

Por Fábio Estevam | 03/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Polícia

JORNAL DE JUNDIAI

A Polícia Civil tenta identificar e encontrar a mulher que entregou a criança
A Polícia Civil tenta identificar e encontrar a mulher que entregou a criança

A Polícia Civil de Campo Limpo Paulista está investigando para identificar uma mulher que desapareceu na noite de ontem (2), depois de entregar uma criança de 1 ano e 8 meses a uma desconhecida, no bairro Parque Internacional. A suspeita da polícia, neste primeiro momento, com base em depoimento de testemunhas, é de que a mulher estaria em surto psicótico ou até mesmo alcoolizada ou drogada. "O que sabemos, por ora, é que ela dizia coisas desconexas e não aparentava saber o que estava fazendo, como se estivesse num surto psicótico. Acreditamos, pelo menos por enquanto, que não se trate de uma ocorrência criminal (abandono de incapaz), mas sim de saúde. De qualquer forma, ainda precisamos investigar para descobrir o que está acontecendo", disse o delegado Marcos Luchesi de Farias.

De acordo com a autoridade policial, já era noite quando a suspeita, com a criança no colo, caminhava por uma rua do bairro, aparentemente surtada. A situação chamou a atenção de alguns populares, momento em que ela se aproximou de uma mulher e entregou o bebê, dizendo coisas desconexas, inclusive pedindo desculpas.

A mulher que pegou a criança a levou até a delegacia de Polícia Civil, onde registrou a ocorrência.

Luchesi de Farias explicou ao Jornal de Jundiaí que tudo ainda é muito recente e que as investigações estão apenas se iniciando. "Acionamos o Conselho Tutelar para que tomasse providências com relação à criança, que era a principal iniciativa a ser tomada de imediato. Agora, com a criança já recebendo a atenção devida, nossa preocupação é com a pessoa que estava com ela, ou seja, a mulher que a entregou", disse o delegado, que completou. "Não sabemos, ainda, o que essa é mulher é da criança; se é mãe, avó, tia... Não sabemos quem é ela. O que sabemos é que ela aparentemente estava com algum problema de saúde e necessitando de ajuda. Por isso, precisamos encontrá-la. Quando a encontrarmos, só então poderemos conhecer a história e determinar se houve ou não um crime nesse caso", disse.

O delegado explicou, inclusive, que, em caso de constatado um surto psicótico (com laudo médico), "acaba não havendo crime nessa hipótese, porque a pessoa não tem a capacidade de entender o que está fazendo. Nesse caso, ela não precisa de prisão, mas sim de ajuda. De qualquer forma, existe também a possibilidade de cometimento de crime de abandono de incapaz. Por isso, é importante a encontrarmos o quanto antes, para ajudá-la e elucidar o caso".

Ainda de acordo com o delegado, a princípio a pessoa que entregou a criança não é moradora no mesmo bairro em que a deixou.

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