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EM ESTADO GRAVE
Gestante é suspeita de atear fogo no próprio corpo; o bebê morreu
No local foram apreendidos um isqueiro, um frasco com álcool e um telefone celular, que será periciado para as investigações
Por Fábio Estevam | 28/02/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Polícia
JORNAL DE JUNDIAÍ
Uma mulher de 28 anos, moradora de Várzea Paulista, está internada em estado grave no Hospital São Vicente, em Jundiaí, com 50% do corpo queimado, a princípio após ter ateado fogo em si mesma. Com isso, o bebê que ela estava esperando, em seu oitavo mês de gestação, acabou morrendo. O marido, segundo depoimento prestado à Polícia Civil, foi quem apagou o fogo, empurrando a esposa para o chuveiro. O caso, investigado pela Civil, ocorreu no final da noite de sexta-feira (25), mas chegou à imprensa apenas nesta terça-feira (28).
A mãe da vítima contou à Polícia Civil que a filha está entubada, com o corpo queimado da cintura até a cabeça, e que seu genro (marido da moça) contou que ela ateou fogo contra o próprio corpo, utilizando álcool e isqueiro. A mulher estava grávida de oito meses, porém a criança acabou morrendo, e precisou ser retirada já durante a madrugada de segunda-feira (24).
Um investigador de polícia esteve no local no dia do ocorrido, onde ouviu o marido da vítima - ele também compareceu posteriormente à delegacia para prestar depoimento. De acordo com ele, ao notar que a esposa estava em chamas, ele a empurrou no chuveiro e também usou panos para cessar o fogo, acionando, em seguia, uma ambulância municipal. No local foram apreendidos um isqueiro, um frasco com álcool e um telefone celular, que será periciado para as investigações. O marido foi qualificado no Boletim de Ocorrência na condição de investigado.
Pelo estado crítico em que a vítima se encontrava, ela sequer foi levada para o hospital de Várzea, sendo então socorrida diretamente ao São Vicente, onde segue internada.
A assessoria de imprensa do São Vicente foi contatada pelo JJ na tarde desta terça-feira (28), e informou que o hospital não está autorizado pela família da vítima a passar informações sobre seu estado de saúde.
Devido à ausência de outras informações e necessidade de mais diligencias para apuração do fato, a ocorrência foi registrada para a apuração de outros crimes contra a vida.
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