O sabor é doce, mas suave, leve. Para uns lembra o kiwi e para outros, o melão.  A pitaya atualmente pode ser encontrada em três variedades- branca, rosa quase escarlate e amarela- esta última ainda não experimentei. Só posso dizer que a rosa tem gosto mais intenso que a branca. Antes de comprar pergunte ao vendedor, porque por fora é tudo igual.

Até 2005, ela era importada do México e seu preço considerado alto. Em 2010 agricultores do nosso estado, do Paraná e Santa Catarina plantaram as primeiras mudas, que começaram a produzir em 2012. Hoje a safra já é absorvida pelo consumidor brasileiro e os produtores começam a pensar em exportá-la para os Estados Unidos e alguns países europeus. A pitaya é normalmente consumida em natura, mas nos supermercados norte-americanos começam a aparecer subprodutos como sucos, geleias e óleos. Da pitaya, tudo se aproveita.

Fiz uma caipirinha com pitaya e gostei do resultado. Por isso a trago aos leitores que apreciam drinks exóticos. Corte ao meio uma pitaya rosa ou branca. Com uma colher, retire a polpa e leve-a para um prato. Antes, corte dois pedacinhos para decorar. Usando garfo, amasse bem a polpa, o que é fácil porque ela é bem macia. Dependendo do paladar, o purê pode ficar mais fino ou com pedacinhos da fruta. Coloque em coqueteleira ou mesmo um copo grande com tampa. Junte o açúcar, o caldo do limão, a cachaça, cubos de gelo e bata. Shake, shake, shake. Despeje em taça grande e enfeite a borda com o pedacinho de fruta reservado. Celebre assim a chegada do Carnaval, ainda a maior festa popular do planeta.