Em Várzea Paulista, em setembro, 408 novos cadastros foram incluídos no Auxílio Brasil. O município já realizou três mutirões de atualização do CadÚnico para munícipes.

Em Campo Limpo Paulista, o número de beneficiados também cresceu. Em agosto, 8.077 famílias estavam cadastradas. Em setembro, o número subiu para 8.308.

Em Jarinu, 47 famílias foram incluídas no Auxílio Brasil em setembro.

MUDANÇAS

Com a nova medida do governo federal de incluir mais famílias no programa Auxílio Brasil, um dos benefícios do Cadastro Único que transfere renda a famílias em situação de vulnerabilidade social, municípios da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) também incluirão novos beneficiários  nos programas do governo este mês. Em Jarinu, está prevista a inclusão de 77 novas famílias até o final de outubro. Jundiaí, Itupeva, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista não confirmaram, em números, quantas famílias serão cadastradas ao longo deste mês.

Outra mudança do governo federal foi a antecipação do pagamento das parcelas do Auxílio Brasil e Vale-Gás. Os beneficiários devem receber o dinheiro de outubro na próxima semana.

ESPERANÇA

Inscrita no CadÚnico há cerca de um ano, a autônoma Margarete Aparecida Manoel, de 61 anos, não consegue se cadastrar no Auxílio Brasil para receber os benefícios do programa, mesmo estando apta ao recebimento das parcelas. Ela passou por avaliação no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do município, foi ao Poupatempo entregar os documentos, mas não conseguiu ser incluída em nenhum programa social. "Estava desempregada e consegui me inscrever ao CadÚnico, até recebi minha carteirinha. Tentei me cadastrar no Auxílio Brasil para receber as parcelas, mas até agora nada. Estou presa na burocracia. Fui ao Creas, falaram que iam fazer a avaliação dos meus dados, mas nunca obtive retorno. Fico chateada porque esse dinheiro faz muita falta", lamenta a moradora da Vila Nambi.

Margarete mora com sua irmã, mãe e filho deficiente visual. Após pedir demissão do antigo emprego por problemas de saúde, ela começou a dar aulas de música em domicílio como alternativa de sustento. Em sua residência, a única renda fixa vem da sua mãe, aposentada com salário mínimo. Com a nova medida do governo de incluir mais famílias no programa social, Margarete ainda tem esperança em conseguir o auxílio. "Às vezes desanima porque estou há quase um ano nessa luta. Meus documentos e carteira de trabalho nem estão mais comigo, levaram para análise e ainda não devolveram. Além de implorar pelo pagamento, eu também estou correndo atrás da minha aposentadoria no INSS, que consta como indeferida", revela a autônoma.

PROGRAMA

O Auxílio Brasil transfere renda mensal a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza (renda familiar per capita de R$105,01 a R$210). O valor do benefício pode variar de acordo com a composição familiar e condição da família, podendo chegar a R$ 600.