A dinâmica da economia brasileira

Messias Mercadante de Castro
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É surpreendente a dinâmica da economia brasileira. O movimento de transporte de cargas nas estradas está forte e vem crescendo todos os dias; os trabalhadores se movimentam, dinamicamente, em múltiplas direções, para seus empregos; negócios e serviços profissionais e as empresas estão investindo e contratando novos colaboradores.

Essa realidade acima constatada retrata posicionamentos coerentes com o nível da atividade econômica no País e, principalmente, na confiança dos Agentes Econômicos na economia, não apenas sobre o momento presente, mas, essencialmente, nas perspectivas para o futuro próximo, isso pelo menos, no curso desses últimos quatro meses deste ano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, agora em setembro, os dados do crescimento da nossa economia, em 2021, que foi de 4,6 %, um dos maiores do mundo, principalmente, comparando ao das economias desenvolvidas.

Também crescemos o nosso Produto Interno Bruto (PIB), no segundo trimestre, em 1,2 %. Já tínhamos crescido 1,0 % no primeiro trimestre, comparando os dois trimestres com o primeiro semestre de 2021, o crescimento deste ano está próximo de 3,0 %.

Cinco fatos corroboram para esse formidável desemprenho. O primeiro, a geração de quase dois milhões de empregos em 2021 e mais de um milhão e oitocentos gerados nos primeiros sete meses deste ano.

O segundo, o positivo desempenho das nossas exportações, que performarão um superávit na Balança Comercial da ordem de US$ 80 bilhões.

O terceiro, a oxigenação da liquidez na economia, drenando para o mercado recursos importantes, como saques de FGTS, PIS, PASEP e financiamentos para os micros empreendedores individuais, micros, pequenas e médias empresas, como o Pronampe e outras linhas de crédito, com juros mais acessíveis e prazos alongados;

O quarto, o Auxílio Brasil que, embora ainda insuficiente, representa um suporte fundamental para as famílias de baixa renda, que passam a consumir e movimentar o comércio;

O quinto, o importante papel do Agronegócios, vital para a geração de empregos; forte incremento das exportações e o seu "efeito multiplicador", nos negócios do comércio, serviços e indústria.

Como escreveu Schumpeter : "As economias são movidas pela confiança e pelas inovações. Crescem quando são positivas e decrescem com suas ausências".

Outro fato subjacente , que nos remete a acreditar no desempenho da nossa economia, que pode crescer mais de 3,0 % neste ano, está no registro da Arrecadação Tributária de 1,3 trilhão, superior em 10,0 % ao que foi arrecadado no igual período, de janeiro a julho do ano passado. Como consequência, a dívida interna do Setor Público, ficou em 77,8 % do PIB - Produto Interno Bruto, número animador, considerando que, no início do ano, analistas econômicos projetavam uma relação igual a 100,0 %.

Felizmente, a inflação está diminuindo e projeta, fechar o ano, abaixo de 7,0 %.

São números animadores, para todos os que torcem para a evolução do nosso querido Brasil e pelo povo brasileiro.

Messias Mercadante de Castro é professor de economia no Unianchieta, Membro do Conselho de Administração da DAE S/A e Consultor de Empresa.

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