INSEGURANÇA

Enfermeira é agredida e ameaçada em pronto-atendimento da região

Por Laís Bachur e Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
WhatsApp/GCN
Momento da confusão no pronto-atendimento de Restinga
Momento da confusão no pronto-atendimento de Restinga

Uma enfermeira de 39 anos, moradora de Franca, foi agredida e ameaçada enquanto trabalhava no pronto-atendimento de Restinga. O caso aconteceu na sexta-feira, 29, e gerou registro de boletim de ocorrência nesta segunda-feira, 1º.

A vítima, abalada, contou o episódio em entrevista ao portal GCN/Sampi e disse temer pela própria segurança.

Segundo relatou a profissional, uma paciente chegou ao local pedindo atendimento imediato para a filha. "Por volta das 8h, a doutora começou a atender. A paciente veio e me pediu para passar a filha dela na frente porque ela faria um exame de urina, então falei que não teria como passá-la na frente, porque havia vários pacientes com dor esperando desde as 7h", disse a enfermeira, que, por medo, preferiu não se identificar.

Descontente com a enfermeira, a mãe da paciente afrontou. "Aí ela perguntou: 'então você quer que eu faça o quê?' Aí eu disse que ela deveria fazer a ficha da filha, que íamos fazer a triagem e o pedido do exame. Foi quando ela começou a se exaltar."

A explicação, no entanto, não foi aceita. A mulher, exaltada, começou a discutir e a afirmar que os exames “nunca eram enviados ao laboratório”. Insatisfeita, exigiu falar com a superior da enfermeira.

Quando a funcionária deixou a sala para relatar a situação, a paciente teria a empurrado no corredor. Logo depois, ao entrar na sala da supervisora, teria dito em voz alta que iria "bater na cara da enfermeira".

A paciente deixou o pronto-atendimento por volta das 12h30, mas retornou cerca de 30 minutos depois, por volta das 13h, mantendo as ameaças contra a funcionária. A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local para conter a situação.

Boletim de ocorrência registrado

Um boletim de ocorrência foi registrado, e o caso agora será investigado. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Restinga, responsável pela unidade de saúde, mas até o fechamento desta matéria não se manifestou.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

1 Comentários

  • Darsio 02/09/2025
    Dos responsáveis pelo caos esses trogloditas não reclamam, pois até continuam votando neles. E assim o Tarcisão continua em alta.