Policiais militares apreenderam 31 comprimidos de ecstasy, uma porção de maconha e um pino de cocaína, durante abordagem a três indivíduos no estacionamento de uma lanchonete na avenida Champagnat, em Franca, na madrugada desta segunda-feira, 4. Um adolescente de 17 anos assumiu ser o dono da maior parte da droga, que estaria destinada à venda.
Segundo o boletim, os cabos Fernandes e Gomes foram acionados via Copom, por volta das 3h, após denúncia de que haveria porte ilegal de arma de fogo no local.
No estacionamento, os policiais abordaram três individuos, um de 27, outro de 28 anos e o menor, que caminhavam em direção a um veículo VW Jetta preto.
Durante revista pessoal, foi encontrado com o adolescente um comprimido de ecstasy e R$ 1.007,00 em espécie. Com o de 27 anos, os policiais localizaram uma pequena bolsa preta com uma porção de maconha e um pino com pó branco semelhante à cocaína. Nada de ilícito foi localizado com o terceiro.
No interior do veículo, foi localizado um saco plástico contendo mais 30 comprimidos de ecstasy, próximo ao console traseiro. O homem afirmou ser usuário, primo e sócio do suposto vendedor do veículo, e declarou que a maconha e a cocaína eram de sua posse, mas desconhecia a droga sintética encontrada no carro.
Já o adolescente confessou ser o dono de todos os comprimidos de ecstasy, alegando que havia adquirido a substância com intenção de vender. Já o de 28 anos relatou estar apenas negociando a compra do automóvel e afirmou não conhecer os outros dois, que estavam com o vendedor no banco traseiro.
Diante dos fatos, os envolvidos foram conduzidos à CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Franca. O pai do adolescente foi acionado e compareceu à delegacia, assinando o Termo de Compromisso conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
O material apreendido foi encaminhado para exame pericial no Instituto de Criminalística de Ribeirão Preto, já que a unidade de Franca não realiza esse tipo de análise durante o plantão noturno.
O caso será investigado com mais profundidade pela Delegacia Especializada, para esclarecer a participação de outros envolvidos, incluindo o suposto vendedor do veículo, que já havia sido liberado antes da chegada dos demais à delegacia.
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