GAZETILHA

72 minutos até a nossa extinção

Por Corrêa Neves Jr. | Editor do GCN/Sampi
| Tempo de leitura: 9 min

"Os sobreviventes invejariam os mortos" Nikita Kruschev,
primeiro-ministro soviético

Brasileiros que somos, acompanhamos guerras e conflitos que acontecem no mundo, com indigesta frequência, quase como se fossem um filme ou série, uma mera abstração ficcional que não nos impacta nem atinge – pelo menos, não diretamente. Bombas que matam milhares na Faixa de Gaza, mísseis que destroem instalações em Tel Aviv, ataques de Israel ao Irã e contra-ataques deste, hostilidades crescentes na Caxemira, região em disputa entre Índia, Paquistão e China, nada parece preocupar muito o brasileiro médio, que segue sua vida, sua luta, sua jornada como se nada disso fosse da sua conta. 

Quando se posicionam, no mais das vezes, é para mimetizar a mesma cansativa divisão que vemos se manter inalterada no país – se o sujeito é “conservador” ou de “direita”, está ao lado de Israel ou de quem identifica como detentor dos mesmos princípios. Se é “progressista” ou de “esquerda”, tende a apoiar os países árabes, justificando suas ações também violentas como legítima reação ao “império opressor”. São “opiniões” superficiais, invariavelmente sem conhecimento mais profundo que as balize, e refletem apenas a polarização em que nos metemos.

Nem mesmo o recente ataque dos Estados Unidos ao Irã, ação com potencial para impactar o mundo severamente, parece ter sido percebida em toda sua dimensão pela imensa maioria dos brasileiros. A operação, batizada com o nada sutil nome de “Martelo da Meia-Noite”, usou sete bombardeiros B-2 Stealth (um morcegão que parece saído de um filme do Batman) e mais um submarino para atingir três instalações nucleares do Irã em Fordow (a principal, encravada debaixo de montanhas e onde o regime dos aiatolás mantinha 3 mil centrífugas usadas no enriquecimento de urânio, etapa fundamental para desenvolvimento de bombas atômicas), Natanz e Isfahan.

Deixemos de lado as avaliações sobre o acerto – ou erro – da ação americana, mesmo porque não há heróis nem vilões nesta história. Não cabe qualquer maniqueísmo – nem os Estados Unidos são o mal absoluto, nem o regime dos aiatolás é vítima inocente. Como quase tudo na vida, a situação era complexa, as decisões, igualmente desafiadoras, e as consequências, ainda imprevisíveis. 

Haverá desdobramentos inevitáveis, como o aumento do preço do combustível, a crescente tensão no mundo, a maior instabilidade na região do Golfo Pérsico e uma significante redução da sensação de segurança em toda parte, porque na era da “diplomacia do porrete” inaugurada por Trump, seria infantil imaginar que alguém vai apanhar, agradecer e ainda ficar quieto, sem reagir. Isso não vai acontecer.

Mas convido o leitor a um outro exercício, negligenciado pelo mundo nas últimas décadas mas que ganha renovada relevância diante de um ataque militar perpetrado pela maior potência global contra instalações militares de uma teocracia encravada na região mais instável do mundo, e onde outras superpotências, como Rússia e China, têm interesses e temores.  

O que aconteceria agora se o conflito regional descambasse para uma guerra global? Quais seriam os efeitos no mundo? O que acontece se alguém disparar um míssil com uma ogiva nuclear contra os Estados Unidos ou a Rússia? Como seríamos atingidos? Quão distante estamos disso? E o que viria a seguir?

Ninguém deu respostas tão completas e perturbadoras para estas questões quanto a jornalista americana Annie Jacobsen, 51 anos, colaboradora do jornal L.A. Times, duas vezes finalista do Pulitzer (a maior premiação do jornalismo mundial) e especialista com mais de 30 anos de experiência na cobertura de assuntos de defesa. 

“Guerra Nuclear: Um Cenário” é um soco no estômago em formato de livro, lançado por Jacobsen em 2024, e que pretende responder a estas perguntas, a partir de uma premissa básica: o que aconteceria se um país lançasse uma ogiva nuclear contra os Estados Unidos? Como reagiria a cadeira de comando? O que esta resposta provocaria?

A obra de Jacobsen é densa e profunda, como o assunto merece, e deriva, além da sua experiência, de respostas que obteve após dezenas de entrevistas com generais americanos, especialistas em Defesa do Pentágono, cientistas, responsáveis por lidar com tragédias, e por aí vai.

A conclusão, aterradora, é que o equilíbrio de forças é tão precário diante da perspectiva de uma hecatombe nuclear que apenas 72 minutos separam a humanidade do instante de uma ação insana até sua própria aniquilação. Sim, a depender da sequência de eventos, pouco mais de uma hora nos separam da extinção.

No livro, Jacobsen narra o que aconteceria, minuto a minuto, se um imbecil como Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, acordasse de mau humor, com diarreia ou alguma manifestação aguda de síndrome persecutória, pouco importa a razão, e decidisse disparar um míssilintercontinental contra o Pentágono, em Washington, capital americana.

A partir do instante em que a Coreia do Norte lança um míssil intercontinental em direção aos Estados Unidos — no caso do livro, um Hwasong-17 equipado com ogiva nuclear e direcionado ao Pentágono — o relógio do fim do mundo começa a correrdepressa

Nos primeiros cinco minutos, radares americanos detectam o lançamento, confirmam que não é um exercício e disparam todos os protocolos de emergência. O presidente dos Estados Unidos, Trump ou quem quer que seja que ocupe o Salão Oval, é evacuado, levado às pressas para uma base segura ou para o avião de comando conhecido como Doomsday Plane (Avião do Juízo Final). 

A partir desse momento, ele tem entre cinco e sete minutos — e não mais — para decidir se autoriza a retaliação nuclear. Sete minutos para decidir o destino da humanidade. A lógica é simples, burra, brutal: não dá para confirmar se foi um erro ou intencional o ataque, mas se não reagir antes de ser atingido, o país pode perder sua capacidade nuclear. Portanto, a recomendação é revidar com força.

Enquanto essas complexas análises se desenham em minutos, a cadeia de comando se mobiliza. A maleta nuclear é aberta, os códigos de autenticação são verificados, os protocolos de resposta são acionados. Em paralelo, submarinos e bombardeiros posicionados ao redor do mundo recebem ordens de prontidão máxima.

Aos 15 minutos, Washington é atingida. O impacto reduz a capital americana a escombros e silencia, em um único clarão, milhões de vidas. O Pentágono, o Capitólio, a Casa Branca, o coração da máquina de governo — tudo vira poeira. A partir daí, não há mais volta.

A retaliação americana vem como um trovão — rápida, automatizada, cega. Ogivas nucleares são lançadas de submarinos no Atlântico, do Alasca, de silos em Nebraska. 

A Rússia, interpretando o ataque como um movimento global de aniquilação, ativa seu sistema de retaliação total, conhecido como "Perímetro". Em minutos, milhares de ogivas nucleares cortam os céus da América, Europa e Ásia. O mundo mergulha numa espiral de destruição recíproca: cidades inteiras desaparecem nestes continentes literalmente, num instante. Satélites são derrubados, redes de comunicação colapsam, estruturas políticas desintegram-se. 

Meros 72 minutos depois do líder da Coreia do Norte decidir brincar de Diabo, tempo inferior ao de um jogo de futebol, a civilização já não existe mais. Especialistas estimam que 5 bilhões de pessoas morreriam neste período, cerca de 60% da população mundial. Restariam os sobreviventes — ou o que sobrou deles — para cumprir a profecia sombria de Kruschev: invejar os mortos.

Sim, seria o único sentimento possível. Ninguém os viria resgatar, nem haveria onde se esconder.  

Embora Annie Jacobsen concentre sua narrativa nos centros de poder do Hemisfério Norte, os efeitos de uma guerra nuclear global seriam sentidos no Brasil logo nas primeiras horas. O país não seria alvo direto — mas sofreria, e muito, com o colapso das cadeias globais de abastecimento, a pane nos sistemas de comunicação e navegação por satélite, a interrupção do comércio internacional, a hiperinflação nos combustíveis e alimentos e o surgimento de ondas migratórias e conflitos sociais internos. 

Com os Estados Unidos e Europa destruídos ou, no mínimo, completamente paralisados, o Brasil enfrentaria, isolado, uma das maiores crises da sua história moderna — sem ajuda externa, com instituições despreparadas e uma população em pânico.

Não para por aí: semanas depois, os efeitos do inverno nuclear atravessariam a linha do Equador e chegariam ao Sul do planeta. A luz solar diminuiria drasticamente, a temperatura despencaria, as safras agrícolas seriam devastadas, os estoques de alimentos colapsariam. Com alguma sorte, não cairiam mísseis no Brasil, mas cairiam os sistemas, as certezas, os vínculos com o mundo. E o abismo viria, não pelo clarão atômico, mas pelo colapso lento e cruel da ordem global — e da natureza.

Não é a primeira vez que chegamos tão perto da linha do fim do mundo. Em 1962, durante o episódio que acabaria conhecido como a Crise dos Mísseis, em Cuba, o mundo quase colapsou num inverno nuclear quando os Estados Unidos descobriram que a União Soviética havia instalado mísseis na ilha então governada por Fidel Castro apenas dias antes de estarem operacionais. Houve um bloqueio naval, com as armadas soviética e americana frente a frente no mar do Caribe, militares desesperados de um lado e do outro e nenhum canal direto de comunicação que permitisse reduzir as tensões. Estivemos à beira do precipício, com o corpo inclinado para o penhasco.

Foram 13 dias de muita tensão. O pior foi evitado graças a um enorme esforço de diplomacia, muita inteligência do presidente americano, John Kennedy, do seu irmão, o procurador-geral Robert, do secretário de Defesa, Robert MacNamara, e também do premiê soviético Nikita Kruschev. Foi por muito pouco. Se você tem curiosidade do que foi aquilo, vale a pena assistir ao filme Treze Dias que Mudaram o Mundo, disponível no streaming. É uma obra-prima.

Hoje, diante da tensão no Oriente Médio e das revelações trazidas pelo livro de Jacobsen, o que mais angustia é saber que as bombas nucleares continuam espalhadas, são suficientes para destruir o mundo várias vezes, há generais em todos os cantos com uma disposição incomum para o conflito, mas faltam Kennedys, MacNamaras e Kruschevs. No lugar deles, temos o ignorante Trump, o cruel Putin, os loucos Netanyahu e Khamenei. Nunca, antes na história, tantos bilhões de vidas estiveram nas mãos de líderes tão imbecis. Se sobrevivermos, será por sorte – ou por Deus. Nunca, pelo mérito destes indivíduos. 

Corrêa Neves Jr é jornalista, diretor do portal GCN, da rádio Difusora de Franca e CEO da rede Sampi de Portais de Notícias. Este artigo é publicado simultaneamente em toda a rede Sampi, nos portais de Araçatuba (Folha da Região), Bauru (JCNet), Campinas (Sampi Campinas), Franca (GCN), Jundiaí (JJ), Piracicaba (JP) e Vale do Paraíba (OVALE).

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Comentários

16 Comentários

  • Edmilson Sanches 30/06/2025
    O gado ignorante continua ativo . Nos comentários a gente percebe o quanto estão engessados em ideologia e na propria ignorancia, sustentada pela burrice e preguiça de estudar para se informar melhor e não passar vergonha em comentarios ridículos.
  • Darsio 29/06/2025
    A energia nuclear é uma conquista, pois tem servido a muitas áreas, inclusive na medicina. Mas, condena-se o seu uso para a produção de armas, seja qual for o país. Ou será que devemos ser ingênuos em acreditar que as duas bombas lançadas pelos EUA no Japão foi para por fim a 2ª Guerra Mundial? Oras! O nazismo e o fascismo já estavam completamente derrotados e a rendição do Japão era questão de pouco tempo. Mas, os EUA procuraram mostrar ao mundo todo o poder que dispunham e, para isso utilizaram de milhares de vidas de civis para demonstrar sua força e, assim lançaram as duas bombas no Japão. Mas, por qual motivo certos países podem ter e produzir mais bombas atômicas e outros não? Poderia dizer que o problema está nos governos e, isso não deixa de ser uma verdade, mas a explicação acaba sedo simplista demais. Oras! O que nos garante que hoje um país governado por uma pessoa adepta da paz e da diplomacia para questões externas, amanhã não esteja sob o poder de um insano? O próprio Trump já deu declarações de que deseja anexar a Groelândia, mesmo pelo uso da força. Colocaram no poder um maluco que, agora tem em mãos o maior arsenal bélico do mundo e, pergunto ao cidadão dotado de racionalidade se ele dorme tranquilo? Sou contra o armamento, inclusive da população e, entendo que todos os países deveriam por fim as bombas nucleares e liberar totalmente suas instalações para visitas constantes por parte de uma uma comitiva de cientistas liderada pela ONU, incluindo os EUA.
  • Darsio 29/06/2025
    O Adauto precisa ler um pouco mais de história e geopolítica. Seria ele mais um desses cristãos de apoio aos judeus que, como se sabe negam Jesus como sendo o messias? Será que ele sabe o significado de fundamentalismo e, que sua origem não se deve ao islamismo? Aliás, saberia ele o que é o islamismo e, que para tal religião Jesus é um importante profeta, assim como enaltecem Maria, mãe de Jesus? Ou será que ele se esqueceu das práticas terroristas entre cristãos na Irlanda ou de grupos separatistas na Espanha, também cristãos? Negar Jesus não torna os judeus criminosos, pois devemos respeitar a liberdade de crença e, portanto, a religião não deve jamais servir de motivo para ódio e guerras. Condena-se completamente a existência de grupos terroristas, seja qual for a vertente religiosa ou étnica. Como também devemos condenar o terrorismo de Estado, tal como faz Israel ao ocupar terras palestinas e utilizar de suas armas para matar crianças, mulheres e idosos numa clara intensão de dizimar essa população. Ou ainda, impedir a entrada de comida e de medicamentos, ou seja, se não mata pelas armas, se faz isso pela fome. É correto que um povo pague pelos erros daqueles que os governam? E que tal a polícia carioca se utilizar de armas exclusivas das forças armadas e, exterminar todas as populações das favelas sob a alegação de combater as facções criminosas? Não seria nada diferente do que o governo de Israel está fazendo. Ou você é mais um dos idiotas que concebem todas as pessoas faveladas como sendo bandidas? E, por fim, os fatos mostram que Trump é uma pessoa insana e mais um anticristo, que trata como lixo pessoas como você Adauto, que não sei se você sabe, mas tua origem é latina e, dos próprios lábios de Trump, latinos foram designados como bandidos comedores de cachorros. Devemos defender a paz e, jamais apoiar o uso da violência, seja por grupos terroristas e extremistas, seja pelo próprio Estado.
  • Cleber 25/06/2025
    As armas nucleares são o que mantêm a paz, desde a segunda guerra com as duas bombas nucleares de Nagasaki e Hiroshima o mundo experimentou 80 anos de período sem uma guerra de grande proporção. A subjetividade é a melhor ferramenta daquele que não tem trabalho, estudemos o passado e vivamos o 886presente.
  • Adauto Casanova 23/06/2025
    Por medo do mundo acabar, devem deixar esses terroristas fazerem o que querem? É justamente o terror que sempre usam para se impor, que gera medo, pavor. Mas esses extremistas fundamentalistas não têm limites e propagam abertamente que o propósito é o extermínio de Israel, seu povo e apoiadores. Enfim, não possuem autocontenção. Vivem pra isso, guerra e terror.
  • Jesuino Salgado 23/06/2025
    Texto impecável, caro jornalista, quem não concorda, como sempre, os haters lacradores, não, por acaso, os de orientações bozonazistas, interesseiros na manutenção de alguns dos seus privilégios seculares e que não lavam os seus pés ideológicos à mais de duzentos anos.
  • Adauto Casanova 23/06/2025
    Trump teve a coragem necessária.
  • Mariangela Xavier 23/06/2025
    Explicação ,maravilhosa e muito real que nós faz pensar o que realmente irá acontecer ,se tudo isso não parar agora ,matéria simplesmente maravilhosa parabéns e obrigado Junior .
  • Cimar Mariano da Silva 23/06/2025
    Santa ignorancia Batman! Se o Irã obtiver qualquer tipo de arma nuclear, irá realizar um ataque velado, furtivo, com certeza em um grande centro urbano no Ocidente, com milhões de motos civis. Não haverá um lançamento de míssil. Por isso, mais uma vez, o mundo terá de agradecer a continuidade de sua existência aos EUA com a coragem de um homem chamado Donald Trump. Ah, e não adianta querer dar área de imparcialidade em seu texto Sr Correia Jr, para um bom entendedor, um pingo è letra e, seu texto está cheio de pingos de esquerda. Tenha coragem e se declare de vez lambe botas de comunista. Só para fazer um paralelo, temos problemas domésticos muito sérios atentado o Brasil, e eu não li nenhum editorial de V.Sª a respeito do ROUBO AOS APOSENTADOS promovida pela sua amada ESQUERDA e, nem sobre a CENSURA escondida sob forma de julgamento, imposta pelo STF. Só te desejo sorte, pq logo logo a censura tb irá te alcançar.
  • Ordans 23/06/2025
    Fiquei estarrecido com o comentário daquela repórter,porquê os mísseis do Iram não matam nada?3 mortezinhas aqui 3 mortezinhas ali e nada mais,um comentário infeliz idiota feito por uma mente DOENTE,PSICOPATA e pior a esquerda comunista terrorista se cala diante deste fato,mas enfim Israel tem proteção Divina.
  • Darsio 23/06/2025
    A imbecilidade do ser humano é tamanha que, o valor gasto com guerras e armamentos seria mais do que suficiente para por fim a fome no mundo e, resolver os problemas climáticos. Aliás, é ingenuidade acreditar que a paz é interesse de todos, pois é na verdade algo que contraria os interesses das industrias armamentistas e dos países em que estão localizadas. Para cada míssil que ceifa vidas e mais vidas de mulheres, crianças, idosos, há muita grana que enriquece ainda mais os investidores das indústrias de armamentos. E, não se trata de ficar deste lado ou do outro, mas reconhecer que um povo não pode pagar pelos erros de seus governos.
  • Silvia Aparecida Mota 22/06/2025
    Nunca tinha lido um comentario tao correto a respeito da guerra.So Deus por todos nos
  • A 22/06/2025
    Parabens aos EUA e ao Trump, maior líder do mundo, pela destruição das usinas nucleares no IRan terrorista
  • Helio P Vissotto 22/06/2025
    \"A Guerra dos Mundos-II\" (Correa Neves Jr). A 1ª e original foi de Orson Welles! Quanta pretensão, Correinha!!!!
  • Isabela Teodoro Suzuki 22/06/2025
    Domingo a noite e pensei relutante em ler ou não um texto tão denso e real. Li, porque sabia ser uma fonte confiável pra minimamente me \"informar\" diante de tantas notícias que por vezes prefiro ignorar. É terrível ler tudo isso por ser real. Mas ainda sim é preciso encarar a realidade. Obrigada pelas informações. Pela análise.
  • L.B. 22/06/2025
    Excelente comentário muito realista que mostra o Inferno de Dante que viverá a população mundial se estes fatos imaginários de uma mente brilhante do. colunista se realizar.Este artigo deveria ser editado nos maiores jornais do Brasil.