PARALISAÇÃO ESTADUAL

Greve na educação estadual começa; veja impacto em Franca

Por Pedro Dartibale | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Divulgação/Apeoesp
Professores em manifestação por reajuste salarial em São Paulo
Professores em manifestação por reajuste salarial em São Paulo

A partir desta sexta-feira, 25, professores da rede estadual de ensino começarão a greve convocada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). A paralisação é motivada por reivindicações como reajuste salarial, contratação de mais professores efetivos, melhores condições de trabalho e infraestrutura escolar adequada.

Em Franca, cerca de 75 professores já confirmaram participação no movimento, segundo a Apeoesp local. Parte dos docentes viajará a São Paulo para participar da assembleia estadual do sindicato, enquanto outros permanecerão na cidade, promovendo ações de mobilização nas redes sociais e em manifestações públicas.

A Escola Estadual "Vicente Minicucci", no Recanto Elimar, é uma das que mais teve adesão de professores à paralisação e não vai funcionar nesta sexta-feira, 25. Ao todo, 22 docentes confirmaram que não darão aula. A Escola Estadual "David Carneiro Ewbank", no Jardim Califórnia, também ficará fechada.

Outras escolas da cidade também registrarão paralisações parciais, com adesão significativa de educadores de unidades como Adelina Pasquino Cassis, Evaristo Fabrício, Lina Piccioni, Israel Niceus Moreira, Otávio Martins, Lydia Rocha e Celso Toledo.

Para a professora Graciele Alves Ferreira, da Secretaria da Apeoesp de Franca, a mobilização dos educadores francanos reflete a insatisfação com as políticas educacionais do governo estadual. “Estamos enfrentando um cenário de descaso com a educação. A adesão dos professores de Franca é uma demonstração clara de que não dá mais para continuar nas atuais condições”, afirma.

Principais reivindicações da categoria:

  • Reajuste de 6,27% no salário-base, conforme o piso nacional;
  • Contratação de professores efetivos para reduzir a precarização dos contratos temporários;
  • Revogação da Lei Complementar 1374/22, que altera o estágio probatório;
  • Descongelamento do reajuste de 10,15% determinado pelo STF;
  • Climatização das salas de aula e melhoria da infraestrutura escolar;
  • Reabertura de turmas fechadas, especialmente no período noturno;
  • Alimentação nas escolas para os docentes;
  • Valorização da educação especial com contratação direta de profissionais.

Posição do governo

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirmou manter diálogo aberto com a categoria e destacou a contratação de 15 mil novos professores aprovados em concurso público. Segundo a pasta, parte desses profissionais já começou a atuar nas escolas estaduais.

A Seduc também informou que está em contato com a Apeoesp e que uma nova assembleia está marcada para esta sexta-feira, 25, data em que será avaliado o andamento do movimento. No entanto, a própria Apeoesp já confirmou que a greve terá início nesta sexta-feira, independentemente da nova assembleia, reforçando que a paralisação foi decidida em assembleia anterior, realizada no dia 21.

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Comentários

8 Comentários

  • Darsio 26/04/2025
    E, POR FIM REVELE O SEU NOME IDIOTA! SERIA VERGONHA DAS MERDAS QUE ESCREVE, ORDANS? BOLSONARISTA DE MERDA!!!
  • Darsio 26/04/2025
    AO ASNO DO ORDANS AINDA DIGO QUE, DAS 11 ASSOCIAÇÕES ENVOLVIDAS COM OS DESVIOS NOS PAGAMENTOS DO INSS, 9 FORAM CONTRATADAS EM 2019, SOB O GOVERNO BOLSONARO. ALÉM DISSO, FOI TEMER QUE IMPLEMENTOU ESSE DISPOSITIVO DE COBRANÇA EM 2016. LEIA UM POUQUINHO MAIS, SEU IDIOTA!!!! MAS, NÃO CONSULTE A SUA PRIVADA COMO FONTE E SIM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS DE VERDADE. TROUXA!!!!!!!!!
  • dARSIO 26/04/2025
    EI ORDANS!!! DEIXA DE SER IDIOTA, BOLSONARISTA DE MERDA. Quem responde pela educação paulista é o governador e, os professores não possuem qualquer vínculo empregatício com o Governo Federal. E se tivesse, seu asno, a situação estaria bem melhor, pois o Lula concedeu 8 ou 9% de aumento salarial para o funcionalismo federal nesse ano e mais 8% em 2026. Ah! também concedeu 9% em 2023, depois de 3 anos de Temer e 4 anos de Bolsonaro, sem aumento. DEIXA DE FALAR PELA MERDA QUE SAI DE SUA BOCA IDIOTA, E LEIA NOTÍCIA DE VERDADE. IMBECIL!!!!!!
  • ORDANS 25/04/2025
    Isto FAZOÉLE kkkk enquanto isto o Irmão do chefe da quadrilha assaltou os cofres públicos o INSS em 6,5 BILHÕES roubados dos aposentados,e a mídia passa pano não divulga não é mesmo SR DARCIO KKKK .
  • EU EUE EU 25/04/2025
    É ISSO GALERA! VAMOS PRA RUA MOSTRAR À ESSES POLÍTICOS QUEM MANDA E GERA EDUCAÇÃO E DÁ DINHEIROS PARA ESSES MAMAREM
  • Darsio 25/04/2025
    O secretário da educação não possui formação de educador. É alguém do mercado que, trata professores como números e lhes impõe resultados, mas sem lhes oferecer condições dignas de trabalho e de salário. Vire e mexe é acusado de assédio moral, bem como por inundar as escolas com aplicativos que, tudo indica interessa somente as empresas contratadas para oferece-los. São Paulo vai na contramão do que propõem os melhores sistemas educacionais do mundo.
  • Darsio 25/04/2025
    E o tal Bônus? O governo mente e a mídia propaga a mentira de que os professores receberam graciosa bonificação. Oras! Vejam os holerites dos professores e, constatem a farsa desse discurso. A maioria nada recebeu e outra grande parte recebeu valores que se quer compra uma caixinha de fósforo. E, o que fez o Governador com esse dinheiro até então, pois sua origem é o Fundeb de 2024 e, deveria ser usado nos salários dos profissionais da educação, como diz a lei. Oras! Pedalou, Tarcísio? E, o tal piso que não é cumprido, tal como faz com os enfermeiros. Paga-se na forma de subsídio, de modo que não é incorporado numa futura aposentadoria e, não contempla os outros profissionais que estão em outras faixas do plano de carreira criado pelo próprio Estado. Na prática, os vencimentos de quem está há décadas na profissão são os mesmos de quem está iniciando.
  • Darsio 25/04/2025
    O movimento poderia e deveria ser maior se, grande parte dos professores não fossem ignorantes, prisioneiros de um senso comum que vai na contramão da essência da profissão. A ignorância de alguns é tamanha, que acreditam fielmente que a lei do piso é cumprida pelo governador e que ela foi criada por Bolsonaro, desconhecendo por completo o projeto na sua elaboração e aprovação no governo Lula. Não podem ser chamados de proletários, pois estes últimos ao menos possuem consciência de classe. Na prática, o piso da maioria dos professores não passa de dois salários mínimos e meio e, se quer teve a perda inflacionária reposta em todo o governo Tarcísio. O mesmo se aplica aos enfermeiros, médicos e tantos outros funcionários públicos que, diferentes de juízes, deputados, assessores, ganham salários muito, mas muitíssimo aquém de suas responsabilidades e da importância que possuem para com a sociedade.