NA HISTÓRIA

Relembre a cobertura do GCN sobre a visita do Papa a Aparecida

Por Giovanna Attili | da Redação
| Tempo de leitura: 3 min
Sampi/Franca
Arquivo/GCN/Divaldo Moreira
Papa Francisco acenando para os fiéis durante o trajeto pelo pátio da Basílica de Nossa Senhora Aparecida
Papa Francisco acenando para os fiéis durante o trajeto pelo pátio da Basílica de Nossa Senhora Aparecida

O Papa Francisco, que morreu na segunda-feira, 21, será sepultado neste sábado, 26, na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, Itália. Ele assumiu o papado em março de 2013 e esteve no Brasil em julho do mesmo ano, visitando Aparecida (SP). Essa visita teve cobertura do portal GCN/Sampi e do jornal Comércio da Franca.

O Papa Francisco visitou o Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro (RJ). Milhões de jovens católicos reuniram-se no evento religioso. Na sequência de sua estadia no país, o pontífice foi a Aparecida, onde celebrou uma missa e pediu a proteção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, para sua missão como Papa.

A repórter Nelise Luques, que trabalhou por 13 anos no GCN, visitou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (a 537 km de Franca), acompanhada do fotógrafo Divaldo Moreira — que teve a ideia e fez o convite. Segundo o texto publicado em 25 de julho de 2013, a visita do Papa ao Brasil foi marcada por frio e chuva.

“O Comércio acompanhou uma das caravanas da cidade, que prestigiou a visita do Papa Francisco ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil (...); os francanos se juntaram a outros paulistas, mineiros, piauienses, baianos, colombianos, peruanos e argentinos, conterrâneos do Papa Francisco. E quem esteve em ‘terras aparecidas’ enfrentou chuva e frio. Para o grupo de Franca, foram mais de seis horas de espera pela tão aguardada chegada do Papa”, contou Nelise em sua matéria.

A reportagem acompanhou de perto a visita. Quase 12 anos após a vinda de Francisco ao Brasil, Nelise relembra como foi a experiência dessa cobertura e a emoção de estar próxima do pontífice em Aparecida. “Eu me lembro que a gente fez um bate-volta de ônibus (...); eu o vi (o Papa Francisco) passar muito perto de mim e essa energia dele, essa vibração, foi muito intensa”. 

“Nós selamos essa cobertura com uma matéria especial de duas páginas. A gente contou com o apoio do diagramador Fernando Calixto para fazer uma matéria diferente, com várias fotos que o Divaldo, que é sensacional nessa parte de fotografia, traduziu bem os momentos que a gente viveu lá”, explicou.

O fotógrafo Divaldo Moreira registrou momentos marcantes da história brasileira com seus cliques, eternizando essas cenas tanto na memória de quem esteve presente quanto na dos leitores.

“Foi um momento de muita emoção. Via-se muitas pessoas chorando e, apesar do frio e da chuva, as pessoas não se deixavam abater. Muitas pessoas com sorriso no rosto. Eu acho que consegui transmitir isso através das minhas fotografias, essa emoção no rosto das pessoas, no olhar delas”, relatou.

No texto e na memória

A experiência vivida por Nelise e Divaldo é compartilhada com as novas gerações. Inclusive, a jornalista contou sua história para seus filhos para ajudar a explicar o processo de escolha do novo líder da Igreja Católica.

“Contei para eles quais são os ritos para escolher o Papa, que eles anunciam com fumaça branca, e o que eu vivi em 2013. Agora, meus filhos vão vivenciar. Acaba sendo um momento marcante para a gente falar de tradições e ressaltar isso”, disse a jornalista.

Divaldo compartilhou um caso curioso que aconteceu durante a cobertura do evento. Segundo ele, a equipe não havia conseguido o credenciamento oficial, então decidiram participar apenas como fiéis — mas com o intuito jornalístico. Ele conta que uma idosa ajudou o grupo a acessar a área de imprensa, o que facilitou bastante o trabalho.

“Uma senhorinha de uns 70, 80 anos. Ela olhou para mim, puxou a cerca e falou assim: ‘Entra, meu filho. Você está trabalhando’. O soldado que estava na minha frente, quando viu ela fazendo isso, não falou nada. Simplesmente deixou que eu entrasse. Assim, ainda que sem ter sido credenciado, consegui chegar até o local onde a imprensa estava trabalhando.”

“Esse tipo de cobertura sempre é muito especial. Para mim, foi especial nos dois sentidos: a possibilidade de ver ele (o Papa Francisco) tão de perto e, ao mesmo tempo, realizar o sonho de fazer uma cobertura como essa”, finalizou o fotógrafo.

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Comentários

1 Comentários

  • Silas 26/04/2025
    Para mim a cobertura do gcn não só ref ao homem papa como qualquer outra matéria polêmica é sempre um contr+c e contr-v de outros canais.....fraquissimo, é patético...
    • Redação Sampi 28/04/2025
      Nota da Redação: se o leitor tivesse lido a matéria, ao invés de comentar aquilo que desconhece, talvez pudesse contribuir para alguma coisa. Mas não foi o caminho escolhido.