
Há três anos, o gerente comercial Kairo Mariano, de 29 anos, e a assistente financeira Gisele Santos, de 32 anos, transformam datas comemorativas em oportunidades para espalhar amor e solidariedade em Franca. Com a ajuda de amigos e voluntários, eles realizam ações beneficentes em comunidades carentes, especialmente na Páscoa, no Dia das Crianças e no Natal.
Neste ano, a meta do casal era ambiciosa: produzir 300 ovos de Páscoa. Mas o resultado superou as expectativas — foram confeccionados, artesanalmente, 670 ovos recheados com balas, todos distribuídos por Kairo, que se fantasiou de coelho e saiu pelas ruas da Vila São Sebastião, Jardim Paulistano II (parte baixa) e Jardim Brasilândia (parte baixa). A produção começou na manhã de sexta-feira, 18, e só terminou na noite de sábado, 19, tudo feito com dedicação e carinho pelo grupo.
A iniciativa começou de forma simples. “Na primeira Páscoa, minha mulher me chamou para fazer algo com um dinheirinho que tínhamos. Conseguimos 70 ovos por nossa conta e saímos para distribuir com a ajuda de um amigo”, conta Kairo. O gesto chamou a atenção de quem recebeu e também de quem presenciou. Desde então, contribuições começaram a chegar em dinheiro, em barras de chocolate, em tempo e esforço. Assim, a ação cresceu a cada ano.
Além da Páscoa, o grupo já promoveu outras atividades. No Dia das Crianças, por exemplo, foram distribuídos brinquedos, saquinhos-surpresa, pães com salsicha e refrigerantes. A logística foi tamanha que até um caminhão foi emprestado pela empresa onde Kairo trabalha, já que os carros não comportavam todas as doações.
Toda a divulgação das campanhas é feita por meio das redes sociais pessoais de Kairo, especialmente seu Instagram, onde ele compartilha fotos e vídeos da produção e da distribuição. “Faço questão de mostrar para quem colabora onde cada doação foi usada, e também para inspirar outras pessoas a fazerem algo por seus vizinhos, conhecidos ou qualquer pessoa que precise.”
O projeto segue crescendo, somando forças e corações dispostos a ajudar. “Com tudo isso, foram se agregando amigos, aumentando a quantidade de mãos colaboradoras e, de todo modo, ajudando mais pessoas”, finaliza Kairo.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.