
Na rotina da Santa Casa de Franca, excelência médica e cuidado humanizado caminham lado a lado. Quem chega à unidade de hemodiálise logo percebe: cada paciente é acolhido com respeito, como parte de uma grande família.
Referência regional, o setor atende diariamente 123 pacientes divididos em três turnos, somando 240 pessoas em acompanhamento contínuo. A estrutura é robusta e multidisciplinar: médicos nefrologistas, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e uma rede de apoio trabalham juntos para garantir não apenas o tratamento físico, mas também o bem-estar emocional de cada pessoa.
Cada sessão de hemodiálise dura cerca de quatro horas e é realizada, em média, três vezes por semana. O procedimento exige tecnologia de ponta e um rigoroso controle de qualidade — e a Santa Casa está preparada. São 41 máquinas disponíveis por turno, em uma estrutura projetada para oferecer segurança, conforto e eficiência.
A equipe de médicos do setor de hemodiálise: humanização é prioridade
Um dos diferenciais do hospital está na qualidade da água usada no tratamento: totalmente purificada, ela passa por quatro grandes filtros e duas máquinas específicas para remoção de sais, cloro e outras impurezas. Cada sessão utiliza aproximadamente 120 litros de água, refletindo o cuidado extremo com a saúde dos pacientes.
Sistema de tratamento da água no setor de Hemodiálise na Santa Casa
Além da hemodiálise convencional, a instituição oferece alternativas como a diálise peritoneal — realizada por meio de um cateter na região abdominal, em casa, com orientação da equipe — e também prepara pacientes para o transplante renal, sempre priorizando o tratamento mais adequado a cada caso.
Mas, para quem frequenta a unidade, é o fator humano que faz toda a diferença.
Rodrigo Fernandes de Sousa, de 40 anos, conhece essa realidade de perto. Ex-segurança, garçom e ajudante de cozinha, ele está em tratamento há cinco anos. Começou com a diálise peritoneal e, hoje, realiza hemodiálise.
“Cheguei muito debilitado, mas desde o início fui tratado com muito carinho. Aqui, sinto-me em casa. Desde o porteiro até a recepção, os enfermeiros, a nutricionista, a fisioterapeuta, as meninas da limpeza... é todo um time que faz a diferença. Sou muito grato a Deus por todos que aqui trabalham”, conta Rodrigo.
A psicóloga Lahana de Paula Melette, de 32 anos, também encontrou na Santa Casa o acolhimento necessário para atravessar um momento difícil. Diagnosticada em 2015 com uma síndrome rara que afetou seus rins, precisou iniciar a hemodiálise, tratamento que durou 1 ano e 10 meses. Hoje, continua frequentando o setor para infusões quinzenais de um medicamento essencial.
“Mesmo sem ser uma paciente diária, continuo sendo muito bem assistida. Fiz muitas amizades nesses dez anos de tratamento. Sem exceção, todos aqui são maravilhosos. Tratam a gente com muito amor — e é isso que a gente mais precisa nesse processo”, diz Lahana.
Histórias como as de Rodrigo e Lahana revelam o verdadeiro diferencial da Santa Casa de Franca: um atendimento que combina alta qualidade técnica com um olhar humano, reafirmando todos os dias o compromisso de cuidar da vida com excelência e empatia.
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