
Duas brigas foram registradas apenas nesta última semana na Escola Estadual "Celso Toledo", localizada no Jardim Guanabara, em Franca. Uma confusão aconteceu do lado de fora e outra ainda dentro dos limites da instituição. Segundo alunos da escola, pelo menos 15 brigas já aconteceram na unidade ou suas proximidades desde o começo do ano.
Um estudante, que preferiu não se identificar, conta que desde o começo do ano, o local passou a ter muitas brigas, chegando a um nível que gera preocupação em relação à própria segurança.
“Desde o começo do ano, a escola começou a ter muita briga. Já vinham acontecendo diversas brigas, praticamente toda semana... Do começo do ano para cá, são facilmente mais de 15. [...] A tendência, pelo que estamos vendo, é cada vez mais aumentar”, disse.
O relato ainda conta que, nessa terça-feira, 8, mais uma briga generalizada deveria ter acontecido, porém, o pai do aluno envolvido teria ido buscá-lo, impedindo mais um episódio de violência no local.
Segundo o depoimento, a preocupação dos alunos e também dos pais é a postura da direção em relação aos casos. “Ontem (7) e hoje (8) que ela veio estar presente nos recreios e na saída, mas só fez isso porque a notícia saiu na mídia.”, explicou.
Medidas tomadas
A Secretaria de Educação do Estado emitiu uma nota sobre o caso, repudiando "todo ato de violência, dentro ou fora da escola" Informou que, nas duas últimas brigas na EE "Celso Toledo", a unidade escolar acionou os responsáveis pelos estudantes para uma reunião de mediação. "Em ambas as situações os agressores acompanharam as atividades de forma remota por dois dias letivos", completou.
A nota diz, ainda, que foram registrados boletins de ocorrência e os casos são acompanhados pelo Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva).
"Nesta semana também foram realizadas reuniões com servidores e membros da comunidade escolar para traçar estratégias de observação para intervenção prévia de possíveis conflitos. Com o Grêmio Estudantil, a escola realizou uma ação para participação ativa dos estudantes na construção de ideias que estimulem o respeito mútuo e a convivência harmoniosa no ambiente escolar", afirmou.
"A Diretoria de Ensino de Franca e a direção da escola permanecem à disposição para mais esclarecimentos”, concluiu.
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Comentários
6 Comentários
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Abner Henrique Martins 14/04/2025Pois bem, acham que escola cívico-militar nao funcionaria para melhorar a disciplina em escolas e no convívio social. Comentário abaixo diz que foram implantadas em escolas com poucos alunos e que o profissional seria descredibilizado por ser aposentado. Não acredito. Muito se fala em ter ou nao ter estas escolas. Deixem que tenham e vejam os resultados, se não der certo, é facil voltar ao que era antes. Agora, se funcionar, muitos críticos terão de buscar outros argumentos, não sabem nem mesmo os critérios utilizados para as escolhas das escolas.
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Darsio 13/04/2025Outro absurdo cometido pela secretaria de educação do estado de São Paulo é, o de fechar salas de aula e superlotar outras e, ainda reduzir drasticamente as escolas com noturno, forçando jovens a estudarem longe de suas casas e em muitos casos trazendo para o interior das salas de aula, as rixas entre gangues e grupos de bairros. Ao mesmo tempo, fantasia as escolas de tempo integral como se fossem perfeitas, impedindo com que alunos com problemas comportamentais e de aprendizagem possam ser mantidos nelas e, portanto, são despejados nas escolas de ensino regular. Oras! as escolas de tempo integral deveriam priorizar as crianças e jovens de maior vulnerabilidade e, não o oposto. Outro aspecto que se discute é como a maioria das escolas municipais e estaduais de 1º ao 5º anos do ensino fundamental podem ter sido premiadas por resultados, se entregam para as escolas de anos finais, muitos alunos que se quer estão alfabetizados e muito menos conhecem as quatro operações da matemática. Nas escolas de anos finais, professores estão superlotados com salas de aulas e, não há como direcionar uma atuação mais individualizada a esses alunos que, vão sendo aprovados sem qualquer aprendizagem e, aí está uma das causas da violência. Nos faltam políticas de Estado, pois a única coisa que se observa na educação, são políticas de governo, antenadas unicamente em interesses eleitoreiros.
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Darsio 13/04/2025Implantam o modelo cívico-militar em escolas que, possuem pouquíssimos alunos e, que não convivem com essas constantes brigas e, depois dizem que o projeto é uma maravilha. Além do mais, muitas dessas brigas ocorrem nos arredores das escolas. Oras! Colocar um aposentado da polícia militar, com salários muito maiores que os pagos aos professores e sem qualquer formação pedagógica ou em áreas afins da educação, não agregará nada em termos de aprendizagem e, até mesmo de convivência. Afinal, o problema passa por um modelo de educação que, não admite que alunos e famílias assumam qualquer nível de responsabilidade pela escolaridade, numa clara afronta a constituição quando se fala de formação cidadã. A progressão continuada se transformou numa promoção automática e, o que temos hoje é um bando de adolescentes que não assumem qualquer compromisso pelos estudos e que sob os aplausos de seus pais, se educam pelas redes sociais, aquelas mesmas que disseminam na sociedade todas as formas de violência e de intolerância e, tudo isso em nome da tal liberdade de expressão. Jovens entregues a liberdade de ofender, caluniar, de praticar o ódio e o racismo, xenofobia, de traficar, de promover estupro de vulneráveis e de praticar pornografia com crianças etc. Essa tem sido a escola de muito jovens e sob total apoio de suas famílias e, ainda há os ingênuos que acreditam que a violência vem do nada?
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LUISA 12/04/2025EU SE FOSSE DIRETORA DE UMA ESCOLA E QUANDO TIVESSE BRIGAS, NEM DA MINHA SALA EU SAIRIA, JA LIGAVA DIRETAMENTE PRA POLICIA E DEIXAVA POR CONTA DELES, O QUE EU FARIA ERA PEDIR A POLICIA PRA FAZER UM BOLETIM DE OCORRENCIA E EXPULSAR ESSES BRIGÕES DA MINHA ESCOLA, HOJE AS BRIGAS NAS ESCOLAS ENVOLVEM MOLEQUES DE 15 A 18 ANOS QUE JA SÃO GRANDES PRA BATEREM EM QUALQUER PESSOA, A EDUCAÇÃO VEM DE CASA E A ESCOLA TEM OBRIGAÇÃO DE ENSNAR E NÃO SEPARAR BRIGAS,
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Darsio 11/04/2025Brigas constantes, professores muito mal pagos e assediados, alunos mergulhados em aplicativos e sem qualquer aprendizagem. Os mais de 60% que aprovam o Tarcísio poderiam nos dizer o que acontece com a educação ofertada pelo governador?
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Freitas 11/04/2025E ainda tem gente contra as escolas cívico militares...