
O que seria apenas o início de uma viagem de descanso para a auxiliar de laboratório Juciene Custódio, de 53 anos, moradora do bairro Santo Agostinho, em Franca, transformou-se em um episódio traumático e de prejuízo. Na madrugada da última quarta-feira, 16, a caminho de Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, com sua filha, genro e outros familiares, Juciene viu sua vida virar de cabeça para baixo após um grave acidente no km 164 da rodovia Anhanguera, na altura de Araras (SP).
Um caminhão que invadiu a pista repentinamente atingiu duas motocicletas, e uma delas foi arremessada contra o carro de Juciene, um Chevrolet Onix, que pegou fogo segundos após a colisão. Apesar da gravidade do acidente, todos os ocupantes do veículo sobreviveram sem ferimentos graves.
“Foi um milagre. Foram segundos de puro terror, mas graças a Deus ninguém morreu. Isso é algo que vou agradecer pelo resto dos meus dias”, relata, emocionada.
O alívio por ter saído viva se mistura à dor da perda. O carro, que era o único bem material da família, não tinha seguro. Ele era essencial na rotina da auxiliar, que trabalha colhendo sangue em um laboratório de Franca e também dependia do veículo para levar a filha à faculdade e resolver compromissos diários.
Viúva há pouco mais de um ano, Juciene vive com um salário modesto da aposentadoria do marido e sua própria renda como profissional da saúde. Agora, sem o carro, teme não conseguir manter a rotina e o sustento da família.
Para agravar a situação, o motorista do caminhão fugiu do local sem prestar socorro e, até o momento, não foi localizado. Juciene já acionou a concessionária que administra o trecho para solicitar imagens das câmeras de segurança, mas, segundo a própria polícia, há poucas chances de identificação.
“Fiquei com o coração apertado e as mãos vazias. Só me resta pedir ajuda. Sei que há muitas pessoas enfrentando batalhas silenciosas, mas estou tentando recomeçar e cuidar da minha família”, desabafa.
Diante da situação, Juciene faz um apelo. Ela iniciou uma campanha solidária para conseguir adquirir outro veículo. A iniciativa busca doações de qualquer valor e, principalmente, apoio na divulgação da sua história. “Se você não puder ajudar financeiramente, por favor, compartilhe. Espalhar essa corrente do bem pode fazer toda a diferença”, conclui.
Interessados em contribuir podem entrar em contato com a família, pelo telefone (35) 9958-1439 ou acessar o link da campanha, clicando aqui.
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Comentários
2 Comentários
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ISRAEL PEREIRA 25/04/2025Afinal de contas a moto foi arremessada mas qual é o estado de saúde de quem a pilotava? A pessoa morreu?
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Dirceu 23/04/2025Quando querem, identificam uma placa a 1 km de distância... mas nesses casos em que não tem interesse, não conseguem identificar o caminhão.