
Mais de 55 dias se passaram desde o desaparecimento de Geni Marques de Morais, de 55 anos, e sua família segue sem respostas concretas sobre seu paradeiro. A última informação confirmada é que ela esteve na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Aeroporto, em Franca, mas desde então, seu paradeiro é desconhecido.
Relembre o caso
Geni mudou-se de Ribeirão Preto para Franca em novembro de 2024 e estava hospedada em uma pousada no centro da cidade. No dia 16 de fevereiro, após passar três dias reclusa em seu quarto, foi encontrada pelos funcionários da pousada no banheiro, sem reação, segurando uma Bíblia e com um véu na cabeça.
Diante dessa situação, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e a encaminhou para a UPA do Jardim Aeroporto. De acordo com a Secretaria de Saúde de Franca, Geni recebeu atendimento médico e de enfermagem na unidade e, posteriormente, deixou o local por vontade própria, desaparecendo desde então.
Dúvidas sobre o atendimento na UPA
A família tem enfrentado dificuldades para obter informações sobre o atendimento que Geni recebeu na unidade de saúde. Genilda Gomes de Morais, irmã da desaparecida, afirmou que solicitou imagens das câmeras de segurança e o prontuário médico de Geni, mas ainda não obteve retorno da Secretaria de Saúde. "Já pedi ajuda à Câmara dos Vereadores de Franca para que a Secretaria de Saúde nos dê uma resposta. Sabemos da lei de sigilo, mas, neste caso, só nos interessa saber onde está a Geni", desabafa Genilda.
Inconsistências na pousada onde Geni estava hospedada
A família também levanta diversas dúvidas sobre o que aconteceu na pousada onde Geni se hospedava. Segundo Genilda, os funcionários do hotel relataram que havia sangue no quarto que ela ocupava, mas nenhuma ocorrência foi registrada. "Apenas deram um banho na Geni e limparam o quarto", denuncia Genilda. Outra preocupação é que havia um acesso ao quarto pelos fundos da pousada, através de uma janela, o que poderia ter facilitado a entrada de terceiros sem registro.
Aparição de indivíduo suspeito
A família também chama atenção para a presença de um homem que procurou por Geni na pousada e, logo depois, se hospedou no mesmo quarto que ela ocupava. O indivíduo utilizou um CPF incorreto para realizar o check-in. "Ele mora na cidade e tem um comércio. Por que iria se hospedar lá? Qual era a relação dele com a Geni?", questiona a irmã da desaparecida. A irmã questinou sobre a possibilidade de acessar as câmeras do hotel, mas segundo ela, foi informada que as câmeras nao funcionam.
Família cobra respostas das autoridades
Sem avanços na investigação, os familiares de Geni estão desesperados por respostas. "Ninguém responde à família. O que houve de tão grave? Ninguém viu nada, ninguém sabe nada, até hoje não recebemos nenhuma mensagem sobre um possível paradeiro da minha irmã", lamenta Genilda.
A família pede que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro de Geni entre em contato com as autoridades através dos telefones 190 (Polícia Militar) ou 181 (Disque-Denúncia) ou diretamente com a família, através do telefone (16) 99627-9632
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