JULGAMENTO

Dentista acusado de matar auditor chora com depoimento da filha

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Hevertom Talles/GCN
Julgamento de Samir Moussa começou às h desta quinta-feira
Julgamento de Samir Moussa começou às h desta quinta-feira

Nove testemunhas prestaram depoimento durante a manhã, no júri popular que acontece nesta quinta-feira, 22, no Fórum de Franca. O dentista Samir Panice Moussa, de 48 anos, é julgado pelo assassinato do auditor fiscal Adriano William de Oliveira, de 52 anos. A vítima foi morta a tiros na avenida Major Nicácio, no Centro da cidade, na noite de de 12 de março de 2022.

O réu está vestido com uma camisa social azul e sem algema. Ele chorou durante o depoimento da filha, fruto do relacionamento com a ex-mulher apontada como pivô do crime.

A filha contou no depoimento que cresceu em um ambiente familiar difícil, presenciando a relação extraconjugal entre a mãe e a vítima. Citou, inclusive, algumas mensagens enviadas pelo auditor dizendo que Samir era “corno” e que a mãe deveria dar um ponto final no relacionamento com o então marido.

A filha ainda afirmou que, em algumas ocasiões, viu os pais discutindo por conta de Adriano.

Samir chorou no momento em que a filha também chorava. A jovem dizia que ela era uma criança e que o relacionamento dos pais e o caso extraconjugal não eram o ambiente em que uma criança deveria estar.

Ela afirmou também que a mãe pediu perdão por ter tido o envolvimento por muitos anos com Adriano, ainda quando estava com seu pai. A mulher, segundo a filha, afirmou que não conseguia terminar com auditor, por conta de supostas chantagens e ameaças.

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Comentários

2 Comentários

  • Magno 24/08/2024
    O Juri, nesses casos, deveria ser orientado pelo advogado de defesa que, independente de qquer coisas o ser humano possui limites, valores,princípios e instintos que, quando provocados dificilmente podem ser controlados por conta da própria força natural que tem sobre a gente. E num caso desse, deve-se sim levar em consideração o histórico de ofensas, pessoais e familiares (ref. a filha ter presenciado as traições) antes de condenar. O advogado foi fraco.
  • Dirceu 22/08/2024
    Não teria sido mais fácil se separar???? mas não... assassinar sempre é o meio mais simples pros covardes.