O Vale do Paraíba recebeu R$ 14,5 milhões do governo estadual para ações de combate à dengue ou de atendimento aos pacientes com a doença.
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Segundo o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), o dinheiro já foi liberado e a sua utilização será definida pelas cidades.
“Cada prefeito vai decidir se quer comprar fumacê, aumentar as equipes de agentes de saúde, ampliar o cata-treco, melhorar a estrutura de atendimento. Cada prefeito toma a decisão sobre o dinheiro, que já está na conta”, afirmou Felicio.
O Vale acumula 56,8 mil casos confirmados de dengue em 2024, com outros 27,6 mil em investigação. Trinta e seis pessoas morreram vítimas da doença e ainda há 63 óbitos suspeitos.
A cidade com mais casos é São José dos Campos, com 18.412, seguida de Jacareí (12.226), Taubaté (3.866) e Pindamonhangaba (7.763). Os 36 óbitos correram em Taubaté (12), Jacareí (12), Pindamonhangaba (5), São José (4) e uma morte em Tremembé, Ubatuba e Cachoeira Paulista.
Confira a entrevista com o vice-governador de São Paulo.
O Vale é uma das regiões do estado com maior número de casos e mortes por dengue neste ano. Como o sr. avalia a situação, quais ações o governo estadual têm feito para ajudar os municípios a conter a doença e quanto de recursos foi liberado para as cidades do Vale?
Nós temos mais do que o dobro do total de casos confirmados do ano passado inteiro, então é um sinal de alerta, não à toa o governo decretou estado de emergência para facilitar contratações por parte dos Municípios.
Há aproximadamente 30 dias, nós criamos o Centro de Monitoramento de Emergências, na época eu era governador em exercício também. E lá nós liberamos R$ 205 milhões para as cidades poderem investir naquilo que elas julgam necessário. Essa é uma grande diferença do governador Tarcísio. Desde o primeiro dia ele fala da importância das parcerias com os prefeitos e prefeitas das cidades, que conhecem bem a realidade da sua cidade.
A nossa opção foi liberar o recurso direto em conta, que já foi depositado. Foram cerca de R$ 3 milhões para São José e R$ 1,5 milhão para Taubaté, e assim sucessivamente para todas as cidades com maior vulnerabilidade.
Na verdade, nós repassamos mais dinheiro per capita por habitante nas cidades de menor vulnerabilidade. Foram R$ 14,5 milhões para o Vale do Paraíba, e aí cada prefeito vai decidir se quer comprar fumacê, aumentar as equipes de agentes de saúde, ampliar o cata-treco, melhorar a estrutura de atendimento. Cada prefeito toma a decisão sobre o dinheiro, que já está na conta.
A nossa central de monitoramento está acompanhando os dados e dando o apoio aos municípios. Inclusive com a nossa Defesa Civil. Os municípios também podem convocar a Defesa Civil fazer um trabalho in loco, distribuindo folhetos, explicando, visitando residências.
E como está o desenvolvimento da vacina?
A vacina do Butantan contra a logo no início do próximo verão vamos ter a possibilidade de transformar essa vacina de fato numa política pública, porque a vacina que nós recebemos hoje o governo federal comprou em uma quantidade muito pequena. A vacina do Butantan é a mais moderna que existe e já está na fase 3, na fase final para que a gente possa de fato produzir quantidade suficiente para se transformar numa política pública.
A atual quantidade de vacina é irrisória e não dá para dizer que essa é uma ação de fato de combate. Ela ajuda, claro, a salvar vidas daqueles que aplicam, mas não é uma política que serve para todos.
A vacina do Butantan nós vamos disponibilizar para o programa nacional de imunizações. Eles adquirem as vacinas para que poder distribuir pelos estados. Então, o Butantan está na fase final desse trabalho de uma nova vacina, que é uma dose só.
Veja a entrevista
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