O terceiro domingo do Advento nos ensina a viver na “alegria” do Senhor que vive no nosso coração.
Primeira Leitura: Isaías 61.
A primeira leitura do domingo passado nos apresentava as palavras consoladoras de um profeta que, falando aos israelitas exilados na Babilônia prometia um retorno imediato à terra dos seus pais.
Transcorrem alguns anos e as instituições do profeta se revelam exatas. O grande rei, Ciro, conquista Babilônia e concede a todos os estrangeiros, que residem lá, autorização para voltar à própria pátria.
Eis, porém, uma desagradável surpresa: os que lá residem os recebem com apatia e até mesmo com uma certa hostilidade.
Nesta difícil situação surge outro profeta.
A leitura deste dia nos relata o trecho no qual este se apresenta aos pobres israelitas, desanimados e alquebrados e lhes anunciam a sua missão. Vim-diz ele, para transmitir coragem e esperança em quem está desiludido, em quem tem o coração abatido; o Senhor me ungiu para dar uma Boa Notícia para todos os que sofrem.
Segunda leitura: 1ª Tessalonicenses 5.
Este trecho constitui a última parte da Carta aos cristãos de Tessalônica. Contém algumas exortações preciosas sobre a vida comunitária. A primeira “Vivei sempre contentes”.
A alegria é um dos sinais da presença do Espírito de Deus no coração de um homem.
O trecho deste dia nos ensina onde nasce a verdadeira alegria.
Da oração, antes de tudo.
Da abertura do coração aos impulsos do Espírito.
Por fim, de uma vida moral irrepreensível.
Evangelho: João 1.
Na primeira leitura o profeta anuncia a felicidade para aqueles que estão com o coração alquebrado.
A missão do precursor também é, portanto, a de anunciar a alegria e de preparar o povo para acolhê-la.
A vinda de Jesus ao mundo é como a da chegada da luz.
Um dia a luz de Deus será irradiada sobre todas as nossas escolhas e então será possível ver claramente quais delas foram sábias e quais não.
De que modo é possível chegar a reconhecer em Cristo a luz da nossa vida? De uma única maneira: através do testemunho de alguém que nos fale, como fez o Batista. A fé, afirma Paulo, não nasce de raciocínios ou de revelações privadas, mas da escuta da “voz” de alguém que encontrou Cristo antes.
Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio
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