Ouvir, compreender e viver a Palavra é o eterno convite que Deus nos faz. Hoje a Palavra de Deus nos fala sobre um tesouro. Qual tesouro? Vamos meditar.
Primeira leitura: Iº Livro do Reis 3.
Os últimos anos do reino de Davi foram bastante agitados: sublevações, revoltas, tentativas para tirá-lo do trono.
As desordens continuaram até que Salomão conseguiu conquistar o reino.
Antes de iniciar o seu governo, Salomão foi até o santuário de Gabaon para oferecer um sacrifício. Durante a noite o Senhor lhe pareceu em sonhos e o convidou a pedir-lhe o que quisesse e isto lhe seria concedido. Salomão não pediu nada para si.
Por isso pediu a Deus um coração dócil para poder praticar a justiça em favor do seu povo e para saber distinguir o bem do mal.
Foi do agrado do Senhor que Salomão lhe tivesse pedido a sabedoria para governar e lhe concedeu um coração sábio e inteligente como nunca existiu antes dele e não existirá jamais.
Segunda Leitura: Romanos 8.
As primeiras palavras da leitura são extremamente confortadoras. Revelam-nos que tudo o que acontece, mesmo os desastres, as guerras, as calamidades naturais, até os pecados... nada foge do plano de Deus. Nada existe que possa apanhar o Senhor de surpresa. Ele conduz os acontecimentos de forma que tudo colabore para o bem e à consecução do seu projeto de amor.
Evangelho: Mateus 13.
Com as três parábolas do Evangelho de hoje conclui-se o capítulo que começamos a ler há dois domingos.
1- Quem descobriu um tesouro ou identificou uma pérola de grande valor, não pode hesitar. Jesus ensina: quem descobriu o Reino de Deus, encontrou um tesouro. Se estiver realmente convencido, deve estar preparado para qualquer renúncia para não o perder.
2- O segundo ensinamento se refere à urgência que se deve ter na tomada de determinadas decisões. Há oportunidade que são únicas na vida, não podem ser desperdiçadas, porque não repetem nunca mais.
3- O terceiro ensinamento é a alegria. Por certo não encontramos ninguém que tenha descoberto um tesouro e ande por aí de cara amarrada.
A terceira parábola, a da rede que apanha qualquer espécie de peixes, bons e maus.
No mundo, na Igreja, em cada um de nós, continuam coexistindo forças opostas. A comunidade cristã não pode selecionar os homens, manter os bons e expulsar os maus.
Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio
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