SEM NOTÍCIAS

Sumiço de francano que saiu para trabalhar completa 30 dias; DIG investiga o caso

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução
Desaparecimento de Bruno Lara França, de 31 anos, completa 30 dias
Desaparecimento de Bruno Lara França, de 31 anos, completa 30 dias

O desaparecimento do francano Bruno Lara França, de 31 anos, completou nessa segunda-feira, 10, exatos 30 dias. A família ainda não tem informações sobre o seu paradeiro.

“Até agora nada, infelizmente nada. Trinta dias está fazendo hoje (segunda-feira), e nada dele”, lamenta a mãe de Bruno, Célia Lara França. Segundo ela, o caso passou a ser investigado pela DIG (Delegacia de Investigação Gerais) de Franca.

Investigadores estiveram em contato, na semana passada, com a família. Célia disse que, com os casos recentes de desaparecimentos na cidade, e por terem passado todos esses dias, o caso passou para a responsabilidade da delegacia especializada. Ela espera que, com o apoio da polícia, o filho possa ser encontrado.

A mãe de Bruno relata como têm sido os dias de angústia e como tem lidado com o desaparecimento do filho.

“Durante esses 30 dias, a gente procurou. A gente correu atrás de alguns amigos para saber notícia, compartilhamos a foto dele de São Paulo para cá. Mandamos para todos os amigos que conhecemos, mas nada, nem uma pista dele. E nós estamos na expectativa agora, com a ajuda da DIG, que está começando a investigação para descobrir, para dar uma pista para nós, uma luz. Hoje (segunda-feira) está fazendo 30 dias e nós não sabemos nada, nem um amigo, ninguém fala nada, ninguém. Como que o Bruno sumiu, onde ele está? Todo mundo faz a mesma pergunta. E são perguntas sem respostas, que nós não sabemos, pista de nada, nada, nada aí. Nós estamos, continuamos perdidos da mesma forma. Procuramos, procuramos e não conseguimos encontrá-lo", diz Célia.

Relembre o caso

A família de Bruno Lara França, de 31 anos, vive com a angústia por não saber o seu paradeiro há um mês. O ajudante de açougueiro saiu na manhã de um sábado, 10 de junho, para ir ao trabalho e nunca mais foi visto.

“O sofrimento é grande, nem uma notícia. Nem imagino onde esteja. Estou bem abalada, está difícil, está difícil suportar. O que eu posso fazer? Ninguém dá sinal, nem polícia, nada... Virou fumaça, ninguém acha. Não sei quando vou ter notícias dele. A espera mais torturante da vida é essa”, diz Célia na época.

Bruno é ajudante de açougue e saiu de moto para ir ao trabalho. Segundo a mãe, Célia Lara França, ela estranhou o sumiço do filho, após ele não retornar para casa e não ver a sua moto. Ao ligar para o serviço de Bruno, o patrão afirmou que ele não compareceu nesse dia para trabalhar.

A mãe procurou a polícia após dois dias do desaparecimento e registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investiga o caso.

Numa sexta-feira, 16 de junho, Célia teve a informação de que a moto do filho havia sido localizada em uma mata no Jardim Tropical. Segundo ela, a motocicleta foi usada para cometer o assalto à loja do Magazine Luiza do Leporace, mas as imagens já confrontadas pela polícia, juntamente com a mãe, mostram que Bruno não é nenhum dos criminosos que praticou o crime.

Na época da primeira matéria noticiada pelo GCN, no dia 17 de junho, a mãe relatou:

“Ele estava trabalhando de boa, saiu, despediu de mim, tomou café da manhã e estava muito tranquilo. Eu não entendi. Eu estou, assim, ‘flutuando’ no ar, porque eu não entendi o motivo do sumiço dele e de não telefonar até agora. Eu estou esperando para ver se aparece alguma notícia, alguma coisa de onde ele está. Só conseguimos recuperar a moto, mais nada”.

Bruno mora no Jardim Palmeiras. A própria mãe afirmou que o filho seria usuário drogas e já teria tido recaídas entre idas e vindas com o uso de entorpecentes, mas ela não sabe o motivo do seu sumiço. Ela acredita que possa ser dívida. Disse, também, que o filho se afastou do círculo familiar nos últimos tempos.

Qualquer informação sobre o paradeiro de Bruno pode ser passada através do telefone da mãe, Célia: (16) 99114-8480.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

1 Comentários

  • Enibenedito 11/07/2023
    Estive perguntando deste caso. Abraço pra mãezinha.