O ‘causo’ se deu na Fazenda Mamoneira sob os auspícios do Tio Nenê Bittar; verdade verdadeira, acontecida.
Certa manhã, chegando no curral para um bate papo com funcionários sobre a lida na fazenda, Tio Nenê percebeu que Galo Zé, seu galo preferido, estava com pé esquerdo totalmente dilacerado, obra de briga com algum garnisé “topetudo” ou ataque de raposa. Um exame mais detalhado deixou o fazendeiro muito triste, com aquele ferimento o pobre bichinho não iria durar muito e o melhor seria sacrificar o querido Galo Zé.
O cruel destino do galináceo já estava quase definido quando Chikim Fisgudo, um dos colonos da fazenda, pediu ao patrão uma chance pra tentar curar o bichinho. Apesar de incrédulo, Tio Nenê deixou que Chikim fizesse as vezes de veterinário.
Dois pequenos galhos de goiabeira e um pouco de barbante foram suficientes para Chikim Fisgudo improvisar uma tala e imobilizar o dilacerado pé esquerdo de Galo Zé; um pouco de arnica, reza pra São Francisco e espera finalizavam o tratamento.
Duas semanas se passaram e o Galo Zé, como por milagre, recuperou-se totalmente ficando quase perfeito, quase...
Ao fixar a tala no pé do bichinho, Chikim não percebeu que o pé esquerdo ficara virado para o lado direito de maneira que Galo Zé parecia ter dois pés destros.
Quando estava parado este problema era imperceptível, porém quando andava o pobre galo “pendia” para o lado direito e em sua caminhada atrapalhada descrevia longos círculos e voltava sempre pro mesmo lugar.
MORAL DA HISTÓRIA-“ Seja pra esquerda, seja pra direita, quem segue sempre um lado não sai do lugar.”
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