ESPETÁCULO

A origem do circo: curiosidades


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A palavra “circo” tem origem no latim circus, que significa “círculo” ou “anel”. O termo remete às arenas romanas, lugares onde se praticavam esportes e lutas. Ninguém nunca viu circo de forma quadrada, né?...

O primeiro grande circo de que se tem conhecimento foi o Circus Maximus, construído por volta do século IV aC durante a Roma Antiga. A estrutura tinha capacidade para 150 mil pessoas e exibia corridas de carruagens, lutas de gladiadores, apresentações com animais ferozes.

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Há relatos de equilibrismo na corda bamba datado de 108 aC, na China. Naquele ano, em grande festa palaciana, em homenagem a visitantes estrangeiros, foram apresentados vários números de acrobacia. O impacto foi tamanho que o imperador decidiu realizar shows do gênero todo ano.

Os engolidores de fogo apareceram pela primeira vez no Império Romano, nos espetáculos do Circus Maximus, há mais de 2 000 anos. Esses pirófagos costumavam ser homens louros e muito altos, o que acentuava o estranhamento do público.

Demorou muito para que os circos ganhassem características modernas. Um marco foi o Anfiteatro Real das Artes, criado pelo inglês Philip Astley, em 1768. Nesse espaço londrino, entre as apresentações com cavalos, havia exibições de malabarismo e palhaçadas. O modelo agradou o público e passou a ser reproduzido em outros picadeiros.

Na origem do circo moderno, na Inglaterra do século XVIII, o palhaço e o equilibrismo com piruetas sobre um cavalo eram um só número. O sucesso foi tão grande que os clowns (palhaços) ganharam cada vez mais espaço no picadeiro.

Existem cerca de 2.000 circos espalhados pelo Brasil, sendo 80 de porte médio e grande. O Tihany é um dos três maiores. Estima-se que em nosso país o circo reúna cerca de 80 milhões de espectadores por ano. A primeira escola de circo brasileira foi a Piolim, fundada em 1977 em São Paulo. Piolim era o nome de um palhaço brasileiro muito famoso. Ele é homenageado pelo Circo Tihany, em seu espetáculo Abrakdabra.

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