O Inferno


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O autor investigativo, mas, sobretudo, de ciência e filosofia, David Bentley Hart, é categórico: “O inferno não existe”. Criado no anglicanismo e convertido para a Igreja Ortodoxa, busca fundamentos para as suas conclusões nas Cartas de Paulo e no Novo Testamento. Diz que a ideia de um inferno eterno seria contrária aos ensinamentos paulinos e testamentais, além de opor-se à Sabedoria, à Bondade e à Justiça de Deus.

No seu livro, Que todos hajam de ser salvos, ainda não traduzido no Brasil, registra que todos, um dia, retornarão ao Seio Divino. Diz que o purgatório, tal como ensinado pela Igreja católica, é mais consentâneo com a Suprema Justiça, porque, ali, os espíritos devedores só devem permanecer enquanto se depurem para, depois, se libertarem já melhorados.

Tais notícias e conceitos chegam a nós pelo jornalista de ciência e cronista, Reinaldo José Lopes, no caderno Ciências, da Folha de São Paulo.

E, aqui, cabe ao Espiritismo opinar que a transitoriedade do espírito nas regiões umbralinas, onde só permanecemos por força da nossa maneira maldosa de agir e pensar, é uma realidade que se confirma por instruções de Luminares espirituais e informações ordinárias dos espíritos.

A redenção, todos a conseguem, graças às inúmeras e misericordiosas oportunidades de reencarnarmos. Assim, a felicidade efetiva se nos instalará quando suficientemente depurados, por esforço próprio.

Porquanto, inferno e purgatório são um estado de espírito culpado, que superamos pela abertura do coração e da mente para a vivência da justiça das divinas leis.

Disse o Mestre Jesus: “Nenhuma ovelha se perderá”.


Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, dir.Inst. de Divulgação Espírita de Franca
 

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