Não há dúvida, as mulheres vêm agregando importantes conquistas aos seus direitos. Ainda que apresentem queixas de que haja desigualdade entre elas e os homens, o fato é que se veem mulheres ganharem cada vez mais espaço nas diversas atividades humanas, inclusive em cargos de comando.
Observando-se do ângulo da necessária e inadiável construção de uma sociedade mais segura e feliz, há de se aventar que, mesmo que a mulher seja ativa e operosa, se garanta mais tempo para doar-se à preparação dos filhos, desde bebê, ou desde a gravidez, considerando a insubstituível assistência materna à criança, sem que esta tenha de ser entregue aos cuidados de terceiros, senão aos da escola, já com capacidade de discernir. Da educação à criança de hoje dependerá a paz, garantida pelo cidadão educado de amanhã. Realidade que convoca as autoridades para uma mais realista visão social.
Não cabe, todavia, numa sociedade moralmente construída, nivelamento mulher/homem, no que tange à postura social. A mulher é instrumento divino a cooperar mais diretamente com as obras de Deus. Dotada do dom da procriação, é a ela que compete a sublime missão de perpetuar a espécie, condição conflitante com atitudes e expressões chulas, xingamentos, piadas pesadas, bebedeira, etc. Jamais olvidar que liberdade tem seu contraponto na responsabilidade.
Que nos convençamos de que ao homem compete comportar-se com respeito em qualquer ambiente, mas, à mulher - seja solteira ou casada -, cabe avocar, além do respeito, o equilíbrio entre todos, onde se encontre.
Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, lembremos os dizeres de Paulo, o Apóstolo: “tudo me é lícito, mas, nem tudo me convém.”
Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, dir.Inst. de Divulgação Espírita de Franca
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