Flexibilidade


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A neurociência nos convence de que a flexibilidade mental nos é essencial à garantia da higidez cerebral. Consultamos os dicionários e vimos alguns sinônimos sobre o termo e anotamos: elasticidade, flexão, flexura, maleabilidade, flexibilidade de espírito, compreensão, complacência.

Pronto! Eis que concluímos tratar-se de aceitação de ideias novas, novas opiniões, novos entendimentos.

Nestes tempos em que a tecnologia impõe distância afetiva entre as pessoas, mas facilita-lhes a inclusão eletrônica, o acirramento ficou fácil e tanto mais destruidor. É quando devemos nos esforçar por nossa flexibilidade mental, flexibilidade de espírito, compreensão, a fim de aceitarmos o outro com suas ideias, suas posições políticas, religiosas, suas preferências esportivas, artísticas, em fim, acolhê-lo, sabendo-o diferente do que somos e pensamos.

Um dia, eis que jogaremos todos no mesmo grande time, em busca da grande vitória, driblando a rejeição pessoal que, vencida, apagar-se-á do dicionário da Grande Vida. Por enquanto, ninguém é dono da verdade. Cada um de nós é uma individualidade espiritual detentora de experiências próprias, diferentes das dos outros, vendo a vida por particulares ângulos emocionais e sentimentais. Diz o Talmude: “Não vemos as coisas como elas são. Vemo-las como nós somos”, vale dizer, segundo a maturidade espiritual, emocional, cultural de cada um.

Cultivemos a empatia, a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, lembrando que a Grande Verdade é, por ora, apenas objeto da busca de todos.

E aceitar os semelhantes é atender ao mandamento de Jesus no “Fazei aos outros o que quereis que vos seja feito.”

Felipe Salomão
Bacharel em Ciências Sociais, dir.Inst. de Divulgação Espírita de Franca
 

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