Palingenesia é um termo de origem grega que, de forma simplificada, significa “nascimentos antigos”, “outros nascimentos”, “renascimento”, “reencarnação”, doutrina das vidas sucessivas.

Lei natural, visa ao aprimoramento do espírito, quer na carne, quer na erraticidade. Não se trata de invenção do Espiritismo, porquanto, muitas outras doutrinas já a ensinavam, assim como muitas a continuam ensinando. Contudo, coube à Codificação kardeciana esclarecer ao mundo o funcionamento da Lei em suas diversas nuanças.

A Doutrina Espírita revela o porquê da vida, as causas das diferentes aptidões pessoais, o motivo das diversidades sociais, a razão do sofrimento, inclusive das crianças que nem sequer tiveram tempo de fazer o mal. As deformidades!

Reencarnação, eis a Justiça Divina em plena vigência, segundo nos ensinou Jesus no “a cada um segundo as suas obras.” É que reencarnamos com a finalidade de redimirmo-nos de débitos passados e promover-nos a evolução. Estamos no lugar certo, com as pessoas certas, nas tarefas certas, com os recursos certos, para alavancar-nos a evolução. Entretanto, somos “agraciados com o sagrado, porém, perigoso dom do livre-arbítrio”, no dizer do espírito Emmanuel, sábio mentor de Chico Xavier. Cabe-nos decidir sobre o que semearmos, mas se nos obriga a colheita dos frutos da nossa semeadura.

Literatura, filmes, novelas, que vêm alcançado o grande público, nem sempre refletem fielmente os conceitos espíritas, todavia, popularizam a ideia da palingenesia como renovadas chances redentoras, corolário da Suprema Justiça.