
O cão da pradaria é muitas vezes confundido com um esquilo. Ambos pertencem à mesma família mas não ao mesmo gênero. A semelhança é maior enquanto filhotes.
Existem várias espécies deste bicho, embora apenas duas sejam relativamente comuns e outras estejam em estado selvagem. Durante o século XX, com a conquista da terra para a agricultura, o animal passou a ser considerado uma peste e viu o seu território reduzido.. Os agricultores procuravam matá-lo, pois ele atrapalhava as lavouras.
Seu nome deriva do fato de terem voz semelhantes à do cão e de viverem nos prados ( campos) norte-americanos. De cor castanho-acinzentada, com linhas arredondadas, mede entre 20 a 30 cm. A cabeça é redonda, a cauda felpuda, as patas são curtas. Pesa entre meio quilo a um quilo e meio.
Animal diurno, vive em túneis subterrâneos dos quais só sai para recolher alimento. Geralmente seu território gira em torno de 1 km; mas já foi encontrada uma comunidade com 10 km de comprimento. O cão de pradaria passa a maior parte do seu tempo a construir e reconstruir abrigos. Inteligente e organizado, dentro dos túneis separa quartos, quartos das crias e até casas-de-banho. Tais túneis não ficam completos sem os postos de vigia utilizados para espreitas. Eles ficam muito atentos aos predadores. E quando os veem, latem duas vezes e entram rápido nos túneis.
Sociáveis, os grupos são geralmente compostos por um macho e duas ou mais fêmeas e as crias. Bastante hierarquizados, os cães da pradaria desempenham muitas tarefas em conjunto, tais como recolher alimentos e tratar da pelagem.
Durante o inverno, o cão da pradaria passa por um período de torpor, leve hibernação. Assim poupam suas energias.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.