O número de casamentos formais em Franca caiu 10% em dois anos de acordo com dados divulgados pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). 

 

O casamento de papel passado, que na cidade apresentou crescimento durante seis anos seguidos - entre 2009 e 2014 a prática cresceu 31% - caiu quando são comparados os anos de 2014 e 2016. 

 

Enquanto 2.690 casais formalizaram suas uniões em cartório no ano de 2014, em 2016, último período com os registros divulgados pela Seade, esse número caiu para 2.439.

 

Divulgado nesta semana, o boletim SP Demográfico, da Fundação Seade, aborda a evolução das estatísticas de casamentos no Estado de São Paulo, em 2016, com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil.

 

Quando trata-se de dados gerais, em todo o Estado de São Paulo, assim como em Franca, o estudo aponta declínio nos casamentos legais depois de período de tendência crescente em praticamente todos os anos das décadas de 2000 e 2010. 

 

Em 2016 foram registrados no Estado 296.546 casamentos, 8.845 a menos que o registrado no ano anterior (305.391), com queda de quase 3% na oficialização.

 

Uniões homoafetivas

Ainda de acordo com o estudo da Fundação Seade, do total de uniões registradas, 2.094 eram de pessoas do mesmo sexo. Desde 2013 ficou estabelecido que todos os cartórios de registro civil do Brasil passariam a fazer o registro das uniões homoafetivas regularmente. 

 

Em relação a 2013, quando foi medido pela primeira vez, o casamento entre pessoas de mesmo sexo apresentou crescimento de 6,5%, sobressaindo a ocorrência entre mulheres, que passou de 1.052 para 1.202, com incremento de 14%. 

 

Idade

A idade média ao casar em 2016 alcança 33,9 anos, para o sexo masculino, e 31,3 anos, para o feminino. Ainda é mais comum ainda o casamento entre homens com mulheres mais jovens, embora tenha crescido o número de uniões de homens mais novos que suas mulheres.

 

Meses

Em 2016, mais da metade dos casamentos (55%) foram realizados nos meses do último semestre do ano, sendo dezembro (11,6%) o mais procurado, seguido por novembro (10,3%) e outubro (9,8%). Os meses mais evitados foram janeiro (7,3%), fevereiro (6,25), março e agosto (ambos com 7,0%). 

 

Sábado é o dia preferido para as uniões, atingindo praticamente metade dos casamentos. 

 

Os dados em relação a sexo, idade e dia de uniões não foram informados separadamente por município pelo Seade, apenas para o Estado de São Paulo.