O boto, mais conhecido como boto-cor-de-rosa, vive nas águas dos rios amazônicos de seis países latino-americanos: Brasil, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru. Os machos podem chegar a medir 2,5 metros de comprimento, com até 200 quilos. As fêmeas, um pouco menores, chegam a medir 2,2 metros e pesar 150 quilos, em média.
O corpo dos botos é muito flexível. Eles precisam ser ágeis para se desviar de obstáculos, como troncos caídos na água, e para capturar suas presas.
A cor rosa característica do boto se deve às veias que ficam bem abaixo da pele. A tonalidade varia com a idade e com o sexo do animal. Os recém-nascidos e jovens são cinzentos, e os adultos são rosados; a cor dos machos é mais viva que a das fêmeas.
O boto pode viver em grupos pequenos de até quatro animais. Mas a maioria vive em pares — em geral, a fêmea e seu filhote. O boto alimenta-se de peixes, moluscos e crustáceos.
O boto acasala entre os meses de outubro e novembro. Os filhotes nascem cerca de oito meses e meio depois, em maio e julho, quando os rios estão bem cheios. Os filhotes nascem com 80 centímetros e alimentam-se do leite da mãe por bastante tempo.
O boto é personagem de várias lendas indígenas.
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