Casal gera polêmica ao consumir café de forma inusitada


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 Mike e Trina tem como vício introduzir o líquido quente no ânus
Mike e Trina tem como vício introduzir o líquido quente no ânus

Há muitos estudos sobre os efeitos do excesso de ingestão de café. Um casal que participou do programa My strange obsession (“Minha estranha obsessão” em tradução direta), no TLC, porém, ficou famoso por elevar o vício a um nível diferente.

Mike e Trina, da Flórida, Estados Unidos, não sofrem com os problemas comuns da ingestão excessiva de café, como insônia ou ansiedade. A explicação é simples: o casal não ingere o café. A "estranha obsessão" acontece porque Mike e Trina tem como vício introduzir o líquido quente no ânus.

O método é conhecido como enema de café. A técnica é utilizada para fazer lavagens intestinais, purgação ou ainda administrar medicamentos por meio de sonda. O casal afirma que os enemas feitos com o líquido causam bem-estar. No vídeo, eles explicam como fazem o procedimento e, desde que as imagens foram divulgadas, a história gerou bastante polêmica.

Ao menos 3 vezes por dia, o casal recorre ao enema, mas Trina relata que já chegou a fazer o procedimento 10 vezes no mesmo dia, gerando uma sensação de euforia. Ainda que não exista uma comprovação científica da eficácia do enema, Trina garante que todos os seus problemas de fígado, estômago, rins e intestino deixaram de existir desde que começou a usar o método há 3 anos.

Mike declara que passou a trabalhar em casa somente para fazer o enema e também confirma se sentir muito bem. O casal tem equipamentos adequados e até um local na casa próprio para fazer o enema. Médicos consultados pelo portal Live Science lembram que não há comprovação científica da eficácia do método.

Além disso, eles alertam que a limpeza excessiva do cólon pode causar graves problemas no sistema digestivo. "Os usuários de enemas de café podem experimentar uma grave perda de eletrólitos, pois o café está relacionado à perda de potássio (K+). O casal pode ainda enfrentar uma paralisação dos movimentos intestinais à longo prazo”, contou um dos especialista ao site.

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