
Ao contrário do que muitos imaginam, o nome “cobra de duas cabeças” é apenas uma denominação popular dada a esse animal. Ela tem só uma cabeça. Na realidade esta cobra esquisita nem faz parte da família dos répteis. Seu habitat é debaixo da terra, ao contrário das cobras comuns que rastejam em cima dela.
Então, por que “cobra de duas cabeças”? Ela recebe esse nome devido ao formato arredondado de sua cauda, que lembra muito o da cabeça. Antigamente acreditava-se que realmente tivesse duas cabeças. Porém, durante os últimos anos e com avanço nos estudos, foi constatado que tem apenas uma. A parte que todos achavam ser mais uma cabeça é apenas sua cauda.
Quando esta cobra se sente ameaçada, ela começa a movimentar o rabo da mesma forma como movimenta a cabeça, fazendo crer a quem a olha que realmente existem duas cabeças. Mas é apenas uma forma de proteção, técnica muito comum e utilizada inclusive por lagartos. Esses bichos também ficam movimentando a cauda de forma frenética para que seu predador perca o foco em seu corpo e seja possível fugir na primeira oportunidade.
Mesmo sendo um animal que quase não oferece risco, pois é de pequeno tamanho e não exibe força para ataque, pode ter a mordida muito forte e consequentemente muito dolorida para a pessoa que a leva. Mas não é venenosa.
Para se alimentar, captura e devora pequenos insetos que penetram nos túneis que cava debaixo da terra.
O nome científico desta família de cobras esquisitas tem origem na língua grega: é Amphisbaena. Amphis significa dois (lembra do que dissemos sobre anfíbios, animais que vivem de duas formas, na terra e na água?). Baena significa cabeça. Duas cabeças...
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.