Grifo


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Alguns animais não existem na natureza. São obra da imaginação de escritores. A fênix, ave lendária que morria numa fogueira e revivia das cinzas, é um deles. O grifo é outro. O mundo desses animais é o da lenda ou da mitologia. 
 
O grifo era descrito ou representado na Antiguidade por cabeça e asas de águia e corpo de leão. Fazia seu ninho em lugares chamados bolkakas (nome usado na mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.
 
A figura do grifo surgiu no Oriente Médio, onde babilônios, assírios e persas  representaram a criatura em pinturas e esculturas. Um famoso escritor francês, Voltaire, incluiu na novela A Princesa da Babilônia dois enormes grifos amigos de uma fênix, que transportaram a princesa na sua viagem. Muitos escritores escreveram sobre os grifos. Na Grécia, acreditava-se que eles viviam perto dos  bosques e pertenciam a Zeus, o maior dos deuses. 
 
Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias e as citadas fênix, entre outros, o grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e também por dominar os céus e o ar. Ele é o animal que simboliza o signo de Libra, ou a chamada Balança.
 
Também foram retratados em moedas como a lira italiana que  tinha, entre outros desenhos, o de um grifo.
 
Os grifos são possíveis confusões de fósseis de Protoceratops, dinossauros  que viviam na  Mongólia. Estes fósseis encontrados por pessoas que ainda não sabiam da presença dos dinossauros na Terra há milhões de anos, foram motivo para que se imaginassem animais estranhos como os grifos.

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