Esse roedor é originário da América do Sul, tendo sido encontrado pelos colonizadores especialmente no Chile, na Cordilheira dos Andes.  No início do século XIX, finalzinho do século XVIII, quase foi extinto. As chinchilas  eram  caçadas e mortas por sua linda, sedosa e  macia pele, usada para fazer casacos. São necessárias entre 80 e 100 chinchilas para fazer um casaco. Com pena delas, e prevendo sua extinção, um biólogo americano chamado Mathias Chapman resgatou onze casais de chinchilas no norte do Chile e os levou aos EUA.  Começou ali uma grande criação e impediu a sua extinção. 

 

Muitos acreditam que a chinchila é um misto de coelho com porquinho-da-Índia. Mas,  na realidade, apesar de haver semelhanças, não há cruzamento. A chinchila é um mamífero e, assim como coelhos e porquinhos-da-Índia,  pertence à classe dos roedores. 

 

Os pelos das chinchilas variam em tons de cinza; mas há também os de cor caramelo e até branco. Mas estes são mais raros. O pelo é macio, brilhante, muito sedoso.  As chinchilas são pequenas, medem até 30 centímetros, a maioria não ultrapassa 15centímetros. Vivem de 10 a 20 anos e pesam entre 600 gramas e 1,8 quilo. A fêmea vive mais que o macho.

 

Muito asseadas, quando comparadas a coelhos e hamsters, as chinchilas não criam carrapatos nem pulgas como outros animais domésticos. Seu pelo muito denso ( eles crescem bem juntinhos e são muitos)  não permite que isso aconteça. No seu habitat natural elas se esfregam no pó da montanha. 

 

Quase não fazem barulho, são sociáveis e “fofas” e podem ser criadas em cativeiro, pois adaptam-se bem à convivência com humanos, especialmente com crianças.