Chiquititas: máscara de Miguel esconde grande cicatriz


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Um novo galã começa a entrar de mansinho na trama de Chiquititas (SBT)
Um novo galã começa a entrar de mansinho na trama de Chiquititas (SBT)
Daniel dá vida ao personagem mascarado que fez sucesso pelas mãos do ator Mateus Carrieri na década de 1990, mas com pequenas alterações na história. 
 
Na versão atual, ele não disputará mais o coração de Carolina (Manuela do Monte) com Junior (Guilherme Boury). Na adaptação de Iris Abravanel, essa tarefa caberá a Fernando (Paulo Leal).
 
“Era para o Miguel entrar na primeira fase. Mas acho que, por uma questão de logística e por terem decidido esticar a novela, passaram a minha entrada para agora”, conta o ator.
 
Chiquititas marca o retorno de Daniel ao SBT dez anos após ter atuado em Esmeralda (2004). Antes disso, sua estreia aconteceu na novela Brida (1998), da extinta Manchete.
 
Antes de voltar para o canal de Silvio Santos, o ator emendou uma série de trabalhos na Record. Em sete anos, integrou o elenco de Prova de Amor (2006), Luz do Sol (2007), Caminhos do Coração  (2008), A Lei e o Crime (2009), Bela, a Feia (2009) e Rei Davi (2012), sua última atuação na emissora.
 
Para seu novo personagem em Chiquititas, Daniel fez um único pedido à produção: caprichar na cicatriz. “Não adianta o Miguel tirar a máscara e ter por baixo só um risco na testa”, brinca. Confira abaixo entrevista ao Clubinho.
 
 
Clubinho- Como você se tornou ator?
DANIEL ANDRADE - Fazia faculdade de publicidade e propaganda e fiz teste para uma oficina. Fui aprovado e a carreira de ator, que era um sonho de adolescência, começou. Passei a trabalhar muito, e a faculdade ficou em segundo plano. Cheguei a me formar, mas nunca abandonei a profissão de ator. 
O seu primeiro papel foi na novela Brida. Como chegou até ele?
DANIEL - Essa foi a minha primeira novela. Não fiz teste, mas fui até o Walter Avancini (diretor da novela) e levei uma fita VHS. Ele não pode me receber, disse que estava em reunião. Deixei com a secretária pessoal dele e eles me ligaram.
Como está sendo morar em São Paulo para gravar  Chiquititas?
DANIEL - Estava no Rio de Janeiro e meu apartamento continua lá. Mas já morei em São Paulo outras duas vezes a trabalho, então, foi relativamente tranquila a mudança. Gosto da cidade e estou acostumado a ela. 
Você tinha sido escalado para a primeira fase da novela. Por que demorou para entrar?
DANIEL - Era para o Miguel entrar na primeira fase. Foi o que me falaram. Mas acho que, por uma questão de logística e por terem decidido esticar a novela, passaram a minha entrada para agora.
Como estão as gravações?
DANIEL - Já gravei bastante coisa com a Sandra Pêra. Alguma coisa com a Naiumi Goldoni e também com a personagem Maria (Sophia Valverde), que encontrará o Miguel. Ela será a primeira pessoa com quem ele irá conversar e o chamará de fantasma. 
E o que o Miguel terá por baixo da máscara?
DANIEL - Por enquanto, estou só com a máscara, mas espero que tenha uma bela cicatriz para fazer jus a ela. Foi a única coisa que pedi (à produção). Imagino que, para o Miguel usar uma máscara dessas, tem de ter um bom motivo. Não adianta ele tirar a máscara e ter por baixo só um risco na testa. Não dá (risos).
Você chegou a assistir a vídeos da primeira versão da novela?
DANIEL - Não assisti quando Chiquititas estava no ar, mas tentei ver alguma coisa na internet. Não muito, porque eles mudaram a história do Miguel. Então, não tem como ter referência 
E como é para você ficar até março de 2015 com o mesmo personagem. Pretende fazer teatro paralelamente?
DANIEL - A direção do SBT pede para a gente ficar somente aqui. Gravamos de 20 a 25 cenas por dia. Com um cronograma assim, é difícil mesmo fazer outra coisa. 
Você será um dos galãs da novela. É vaidoso no dia a dia?
DANIEL - Sou um pouquinho, sim, mas já fui mais. Digo que agora sou um leonino com a juba baixinha. A gente vai ficando velho e mais sossegado. 
Como você se cuida?
DANIEL - O que faço é tentar malhar um pouco e segurar a boca. Adoro comer, principalmente, chocolate, bolo e torta.

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