Peixe elétrico


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As células elétricas estão dispostas em série como pilhas em lanternas, na cauda do peixe
As células elétricas estão dispostas em série como pilhas em lanternas, na cauda do peixe

O poraquê é um peixe da Amazônia que pode chegar a três metros de comprimento e pesar cerca de trinta quilos. Pertence a uma das conhecidas espécies de peixe-elétrico encontradas no mundo. O termo “poraquê” vem da língua tupi e significa “o que faz dormir” ou “o que entorpece”- por causa das descargas elétricas que produz.

O poraquê ficou conhecido mundialmente por sua capacidade de produzir descargas elétricas elevadas suficientes para matar até um cavalo. Isso despertou a curiosidade de muitos pesquisadores. Essas descargas são produzidas por células musculares especiais modificadas – os eletrócitos, concentradas na cauda. Elas se dispõem em série, como pilhas de uma lanterna, e ativam-se simultaneamente quando o animal se encontra em excitação: na hora da captura de uma presa ou para se defender.

A maior parte desta energia é canalizada para o ambiente, não afetando o peixe, que possui adaptações especiais em seu corpo. Assim ele fica isolado de sua própria descarga.

Apresenta cor chocolate-escuro, ou verde salpicada de pequenas manchas amarelas, vermelhas ou brancas. O corpo é alongado e cilíndrico. Necessita subir à superfície a cada oito minutos, para respirar. Embora lembre uma enguia, o poraquê é mais aparentado com a carpa e o bagre.

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