A Polícia Militar capturou na madrugada do último sábado Marcos Vilmondes Barbosa Júnior, 21, o Juninho Sapão. Sócio-proprietário de uma boate localizada na avenida Champagnat, Vila Industrial, o empresário era procurado há cerca de 20 dias. Sapão é suspeito de pertencer a uma facção criminosa e acusado de chefiar uma quadrilha de assaltantes. Entre as acusações, estão dois roubos ocorridos nos dias 17 e 24 de junho.
A prisão do empresário ocorreu após denúncia de que ele estaria no camarote de uma casa de shows na avenida das Seringueiras, no Residencial Amazonas. O estabelecimento foi cercado e Sapão, localizado e preso. Segundo a polícia, ele não ofereceu resistência e disse que já sabia que a qualquer momento seria capturado. A ordem de prisão foi cumprida nos primeiros minutos da madrugada de sábado.
O pedido de prisão foi formulado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) após o final das investigações de dois roubos. O primeiro, no dia 17 de junho, teve como vítima o escritório de uma rede de postos de combustíveis no bairro Cidade Nova. Assaltantes invadiram o local, renderam cinco pessoas e fugiram levando três notebooks, celulares e um malote com R$ 23 mil em cheques.
Sete dias depois, o alvo foi o funcionário de um posto do mesmo bairro. Ele foi rendido quando se dirigia para um banco com o malote da empresa contendo R$ 19 mil em dinheiro e outros R$ 4 mil em cheque.
A polícia reuniu provas que apontariam a participação de Sapão nos crimes, e a prisão preventiva foi decretada. O seu suposto “braço direito”, Arineu Moroni de Paiva, 31, o “Ari”, foi preso há duas semanas. Outros três integrantes do bando não tiveram os nomes revelados.
“A DIG vai investigar também a boate, pois há fortes indícios de que o local seja usado para ‘lavar’ o dinheiro dos crimes praticados”, disse o investigador Marcos Euclides, que apurou o caso ao lado dos colegas Renato Silva e Celso Freitas, sob comando do delegado Márcio Garcia Murari.
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