O caracol


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As diversas espécies de caracóis se distinguem especialmente pela concha que é, na verdade, o esqueleto externo do animal. Essa concha é feita de calcário e pesa pouco mais de um terço do peso total.

Ele pode caminhar cerca de cinco metros por hora e produz uma trilha viscosa que funciona como lubrificante e facilita o deslocamento.

Os caracóis não têm audição e utilizam especialmente os sentidos do tato e olfato que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas menores. Pouco enxergam com os olhos, situados nas pontas das antenas maiores.

Ao lado da boca ficam orifícios por onde entra e sai o ar dos pulmões. É comum encontrarmos caracóis terrestres nos jardins, hortas e pomares, pois eles se alimentam de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas, ou de outros caracóis e lesmas. Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo úmido, não encharcado e são difíceis de ser observados durante o dia, uma vez que grande parte de suas atividades ocorre durante a noite.

Os caracóis são essencialmente herbívoros, pois comem verduras como couve, alface, rúcula etc; frutos carnosos como a melancia, banana e tomate; e ração rica em cálcio. São animais de hábitos noturnos e vorazes pois comem grande quantidade de alimentos. Mas essa voracidade está diretamente relacionada ao clima e às estações do ano: não se alimentam por vários dias em clima seco e quente mas consomem diariamente cerca de 40% de seu peso nos dias frescos.

Eles formam casais e se cruzam em média quatro vezes por ano. A gestação dura cerca de dezesseis dias quando então cada parceiro procura um lugar úmido, limpa a superfície e cava com a cabeça de cinco a dez centímetros para aí colocar os ovos. Cada um deposita, em média, de cem a trezentos ovos dependendo da espécie.

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