Cupim


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O reino animal é vasto, com milhares de espécies. Há animais lindos de se ver como pavões, araras, beija-flores. Há animais dos quais temos medo, como cobras, jacarés, onças. Há também animais minúsculos que fazem estragos enormes nas cidades, embora na natureza sejam recicladores, comendo restos de vegetação e ajudando no equilíbrio do meio ambiente. Estamos falando dos cupins.

Eles estão na face da Terra há 50 milhões de anos, informam os biólogos. E, no conjunto, somam 3 mil espécies vivendo nas regiões mais temperadas do mundo. Na África e na Austrália constroem montes enormes que são suas casas. No Brasil e em muitos outros países, eles podem entrar nas casas dos humanos e destruir móveis de madeira e compensado, bem como caibros e portas. Há notícias de cupins que destruíram até parede de concreto. É, eles são terríveis e nos fazem refletir: se podem com a força de seu bico roer até cimento, por outro lado seus corpos são tão frágeis, macios e molinhos que se desidratam com facilidade. São também interessantes do ponto de vista de serem insetos sociais, como as abelhas e as formigas. Recentemente se descobriu que eles são parentes das baratas.

A casa do cupim é conhecida por cupinzeiro. Ela é formada inicialmente por uma rainha e um rei. Este casal gera milhares de operários e soldados. Os operários trabalham para alimentar o grupo. Os soldados defendem a colônia de ataques externos. Contrariamente ao que acontece nos formigueiros e nas colmeias, os machos não morrem depois do acasalamento.

Cupins medem cerca de 1 cm de comprimento. Só a rainha é grande, tem 15 cm. Moram no solo ou na madeira. Comem madeira, cascas de árvore e papel. Desses elementos retiram celulose, substância que os alimenta. Cupins adultos desenvolvem asas para que possam sair da colônia e encontrar um novo lar, aumentando assim a população de cupins. Voam muito mal. A maioria cai, não conseguindo completar a sua jornada. Nós conhecemos esses cupins com asas pelo nome de aleluia.

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